Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2588

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Sophia Sol Garcia Fernandino
Orientador ANA VLADIA BANDEIRA MOREIRA
Outros membros Ana Cláudia Pereira Gonçalves, Camila Gonçalves Oliveira Chagas, Raquel Nunes Silva, Victória Esther Teixeira Reis
Título Avaliação da influência da fibra alimentar solúvel de algas marinhas na qualidade proteica da dieta humana
Resumo Sabe-se que as algas marinhas apresentam valor nutricional satisfatório, sendo fontes de proteínas, carboidratos, fibras e minerais. Sendo a fibra solúvel uma grande vantagem em utilizar a alga como alimento. Esse tipo de fibra tem a propriedade de se misturar com água, formando uma espécie de gel no nosso estômago. Elas atrasam o esvaziamento gástrico, reduzem a absorção de glicose e gorduras e ajudam a regular os níveis de colesterol e açúcar no sangue ajudando no controle e na prevenção de doenças como a diabetes mellitus e problemas cardíacos. Diante da importância da fibra no organismo, esse estudo tem como objetivo avaliar a influência da fibra solúvel presente em algas marinhas na qualidade proteica da dieta humana. As proteínas são elementos essenciais capazes de promover construção e manutenção dos componentes estruturais corporais. Avaliou-se também a composição centesimal da alga Gracilaria birdiae em pó, monitorou-se o peso e o consumo alimentar dos animais, determinou-se o teor de Nitrogênio fecal e analisaram-se os índices de crescimento e desenvolvimento dos animais experimentais. A avaliação da qualidade proteica das dietas experimentais foi feita por meio de ensaio biológico com 32 ratos machos da linhagem Wistar, divididos em quatro grupos, sendo dois grupos controle (dieta à base de caseína e dieta livre de nitrogênio) e dois grupos teste (dieta de alga em pó 50% fibra e dieta de alga em pó 100% fibra). Cada grupo, composto por 8 animais recebeu um tipo de dieta específica por 28 dias. O peso corporal e o consumo alimentar dos animais foram registrados semanalmente. Além disso, pode-se comparar os valores do peso final e ganho de peso entre os grupos e percebeu-se que estatisticamente não houve grandes diferenças e conclui-se que a dieta é equilibrada, ou seja, isocalórica e isoproteica. Ao comparar o consumo de proteínas de real aproveitamento na dieta e o ganho de peso entre os grupos, não houve diferenças significativas, ou seja, apesar de ser fonte de fibra solúvel, a dieta à base de algas não interfere na qualidade proteica da dieta. No caso das excreções fecais, a fibra tem grande influência. Nos grupos teste, fontes de fibra solúvel da alga, houve grande absorção de água nas fezes em relação à dieta de caseína, dieta não fonte de fibra alimentar. Portanto, quanto maior o consumo de fibras solúveis, maior a absorção de água nas fezes, fator benéfico para o organismo humano, pois podem reduzir a ocorrência de diversas doenças crônicas como diabetes, obesidade, doenças cardíacas, cânceres, entre outras. Quanto ao nitrogênio fecal, ele é mais excretado quanto maior for a excreção fecal, o que é um ponto negativo, pois reduz a utilização do nitrogênio em ações funcionais do organismo. Porém o consumo de algas marinhas se destaca pelos seus benefícios, além de se enquadrar na busca atual por alimentos com baixo teor de lipídeos e elevado conteúdo de fibras e proteínas.
Palavras-chave Alga marinha, fibra solúvel, Gracilaria birdiae
Forma de apresentação..... Oral
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