Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2576

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Matemática pura e aplicada
Setor Departamento de Matemática
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Pedro Carlos Barbosa Júnior
Orientador MERCIO BOTELHO FARIA
Título Um breve estudo da teoria de códigos corretores de erros através da loteria esportiva
Resumo A teoria de códigos corretores de erros é muito empregada em matemática e engenharia, devido a seu grande uso e suas muitas aplicações. Seu intuito principal é tratar de casos em que dados transmitidos chegam com problemas acarretados por interferências e erros nos canais de transmissão. Para esses casos, a aplicação da teoria torna-se fundamental para tratar da existência e correção de erros. Já a Loteria Esportiva é realizada desde abril de 1970, e foi uma das modalidades de apostas mais populares no Brasil. Consiste basicamente em uma maneira de tentar acertar os possíveis resultados de treze jogos de futebol e, caso o apostador acerte todos, ganha o prêmio máximo. No trabalho a seguir, baseado no estudo feito por Marcelo Firer, professor da Unicamp, procuramos observar a loteria esportiva sobre o prisma da Teoria de Códigos Corretores de Erros e, utilizando seus conceitos básicos, procuraremos estratégias para otimizar o jogo em questão, buscando resultados com maior chance de acerto. Renomeamos os resultados de vitória, empate e derrota com valores de 0, 1 e 2. Considerando os jogos de futebol como pontos indistinguíveis, chamamos de x os vetores que representam as apostas e de y os que representam o resultado apurado, onde os elementos desses vetores serão, logicamente, 0, 1 e 2. Nesse caso, para facilitar o método, buscaremos encontrar resultados que nos ajude a acertar pelo menos 12 resultados. Para procurar minimizar o número de erros, analisamos as bolas centradas na origem e mudamos os valores de seus raios e, após encontrar a bola adequada, encontramos a matriz geradora, verificando se a mesma é válida. Nesse caso, verificamos que a melhor alternativa seria a bola de raio 1 centrada na origem. A mesma possui exatos 3³ elementos e procuramos particioná-la em 310 bolas disjuntas de raio 1. Após isso, construímos uma matriz geradora para o código e confirmamos que a mesma é verdadeira. Com o estudo acima, podemos reduzir significamente o número mínimo de apostas necessárias para se acertar 12 resultados. Se numa jogada “inocente” utilizaríamos de pelo menos 312 palpites para ter a certeza de acertar 12 resultados, nosso método através de códigos reduz em 9 vezes esse número de palpites.
Palavras-chave códigos, erros, loterias
Forma de apresentação..... Painel
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