Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2569

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Educação e formação universitária
Setor Departamento de Matemática
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Leonardo Rodrigues Leite
Orientador MERCIO BOTELHO FARIA
Outros membros Mayara Permanhane Nascimento, Vanuza de Cássia da Silva
Título A Indisciplina como Motivação para Mudança de Postura em Sala de Aula no Processo de Ensino Aprendizagem
Resumo Desde 2012, participamos do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)-Matemática na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Atualmente, atuamos na Escola Estadual José Lourenço de Freitas, e, no decorrer da nossa atuação, observamos que é comum entre os alunos conversas em momento inapropriado, falar alto, respostas ofensivas entre outros. Como o número de estudantes é bastante elevado em cada turma, isto torna o problema bem mais agravante. E é esta realidade que os professores se deparam nas escolas dia após dia: a famosa indisciplina. É notável que professores fazem de tudo para poder ensinar seus alunos, contudo, são minimamente valorizados pelos mesmos e também pelo respectivo governo, apesar de todas as outras profissões dependerem do bom trabalho deste profissional para suas formações. Como destacam Rocha & Fiorentini (2005, p. 4), “[...] a transição de aluno a professor é tensa, repleta de dilemas e incertezas”. Só quem faz esta transição pode sentir a total veracidade desta afirmação. As práticas de ensino e estágios obrigatórios ajudam para o início da docência, mas não é o suficiente, pois o tempo é bem curto e não podemos perceber de fato muitas coisas na prática. Já o PIBID, por ter uma carga horária maior, viabiliza um contato mais extenso com a prática na escola. Diante disto, estamos percebendo nas salas que estamos acompanhando fatores comuns que exigem não somente domínio do conteúdo, mas muito mais que isso, as nossas emoções, que são provadas a todo o momento. Deparamo-nos com alunos muito rebeldes, que conversam muito, não nos respeitam como bolsistas, nem os professores e até a si mesmos. Como consequência, tivemos que mudar a maneira que os professores regentes conduzem as aulas expositivas, fazendo com que saiam do tradicional sistema de ensino e utilizem pelo menos parte da aula para fazer algo diferente do que eles já estavam acostumados, seja um jogo, um filme, o uso do computador ou até mesmo um bingo matemático. Dessa forma, obtivemos melhorias no relacionamento entre alunos e bolsistas e a diminuição da indisciplina em geral. É notável, que muitos alunos trazem consigo problemas de casa, seja pela falta de atenção, ou de relacionamento com seus entes, então, eles tentam saciar esta ausência na escola. Eles não buscam coisas sofisticadas, mas coisas simples, onde simplesmente um escutar pode fazer toda diferença na vida de um aluno. Nisto, vemos que o programa proporciona reflexões mais amplas sobre a escola, os processos de aprendizagem e metodologias de ensino, além de enriquecer a formação acadêmica dos futuros professores desenvolvendo o gosto para ensinar e aumentando a sua motivação para ministrar suas aulas.
Palavras-chave Indisciplina, PIBID, Formação Inicial
Forma de apresentação..... Painel
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