Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2568

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde publica e ambiente
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Izabella Soares de Oliveira
Orientador RODRIGO SIQUEIRA BATISTA
Outros membros ANDREIA PATRICIA GOMES, Brenda Silveira Valles Moreira, LUIZ ALBERTO SANTANA, TIAGO RICARDO MOREIRA
Título Perfil clínico dos pacientes com sepse internados na unidade de terapia intensiva de um hospital geral da Zona da Mata de Minas Gerais
Resumo Introdução: A sepse é conceituada como a resposta inflamatória sistêmica (SIRS) desencadeada por um agente infeccioso. Considerada uma das mais importantes condições mórbidas da atualidade - devido a sua incidência e gravidade -, apresenta grande potencial de evolução para o óbito. Pode progredir para a sepse grave, evoluindo para o choque séptico e culminar na disfunção de múltiplos órgãos e sistemas (DMOS), considerada a principal causa de morte em unidades de terapia intensiva (UTI). Diante da complexidade dessa entidade nosológica, o conhecimento acerca das características clínicas e epidemiológicas do enfermo com sepse é de fundamental importância na prestação dos cuidados em saúde, sendo possível identificar fatores potencialmente modificáveis e propor estratégias que melhorem os desfechos clínicos. Objetivo: Caracterizar o perfil clínico dos pacientes internados com sepse na UTI de um hospital geral da Zona da Mata de Minas Gerais, no período de agosto de 2011 a julho de 2012. Métodos: Estudo de coorte, prospectivo, de natureza descritiva. A população incluiu pacientes internados na UTI, de ambos os sexos, com idade superior a 16 anos, diagnosticados com sepse, sepse grave ou choque séptico, que aceitaram a participar da pesquisa ou, em caso de impedimento, sob a concordância dos familiares ou responsáveis legais. Foi feita a análise dos prontuários da internação na UTI no período supracitado; os enfermos foram acompanhados até o óbito ou a alta da UTI. As variáveis analisadas foram o motivo da internação, o foco infeccioso primário e a antibioticoterapia prévia. Resultados: O motivo para a admissão na UTI em 57,1% dos pacientes foi em decorrência da sepse e o restante (42,9%) foi internado por outras causas e desenvolveu a enfermidade durante a internação na UTI. O pulmão foi a região anatômica mais frequentemente acometida (52,4%), seguido pelos órgãos abdominais (23,8%) e o trato urinário (14,4%). Quinze enfermos (71,4%) estavam em uso de antibioticoterapia prévia à internação na UTI; apenas dois (9,5%) não faziam uso de antibióticos e quatro (19,1%) foram ignorados, pois, não foi descrito no prontuário a presença ou ausência de tratamento antimicrobiano prévio. Conclusão: Percebeu-se que a maioria dos pacientes que foi admitida na UTI em decorrência da sepse, faziam uso prévio de antibióticos, destacando-se o pulmão como principal órgão acometido. O conhecimento do perfil clínico dos pacientes com sepse permite ao profissional de saúde o exercício de um significativo grau de suspeição da condição mórbida, a fim de estabelecer o diagnóstico precoce e a terapêutica adequada.
Palavras-chave Sepse, Terapia intensiva, Epidemiologia.
Forma de apresentação..... Oral
Gerado em 0,64 segundos.