Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2563

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação, diversidade e inclusão
Setor Departamento de Educação
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Regiane Aparecida de Sousa Barbosa
Orientador ROSA CRISTINA PORCARO
Outros membros Layla Júlia Gomes Mattos
Título A Inclusão digital cooperando para a inclusão social na EJA
Resumo A Educação de Jovens e Adultos vem caminhando em um período de mudanças e conquistas. É necessário uma atenção devidamente planejada e articulada com as necessidades características dessa modalidade de ensino. A inclusão digital é uma necessidade real no mundo atual e o interesse do aluno da EJA em fazer parte desse mundo é cada vez maior. Vários projetos, espalhados pelo país, fazem uso da inclusão digital como meio de inclusão social, alguns voltados para a alfabetização de jovens e adultos, outros voltados para o desenvolvimento da autonomia destes no uso do computador e da internet. A tecnologia está totalmente inserida no cotidiano atual e quem não a domina fica dependente de ajuda alheia, usa-a incorretamente, ou simplesmente não a usa. Como o adulto analfabeto, por exemplo, lida em seu dia a dia com caixas eletrônicos, catracas digitais, urnas eletrônicas, entre outros? Como o adulto, que já viveu o processo de exclusão da escola ou que nunca fez parte dela, pode ser incluído na escola e nos recursos digitais que favorecem a aprendizagem? O Núcleo de Educação de Adultos (NEAD) da Universidade Federal de Viçosa oferece, entre suas ações, um curso de informática básica para jovens e adultos. Esse curso não visa formação profissional na área da informática, mas sim ajudar o educando a alcançar autonomia no uso das funções básicas de um computador, contribuindo com a sua formação pessoal e cultural. Atualmente, são oferecidas seis turmas de inclusão digital no NEAd, com doze alunos em cada, no máximo. As aulas ocorrem de segunda a sexta feira, com duração de uma hora diária, e cada aluno dispõe de um computador para a participação nessa aula. As apostilas são elaboradas pelos monitores (alunos das licenciaturas) e pensadas de acordo com as necessidades e interesses dos alunos. Sendo assim, todo o material é revisto à medida que novas turmas vão sendo iniciadas. O curso dura de seis meses a um ano, dependendo do desenvolvimento de cada turma. No mês de julho de 2014, duas turmas concluíram o curso. Quatro turmas permanecem, dando continuidade até ao processo de aprendizagem até o fim do ano. A inclusão digital abre portas para um mundo de muitas possibilidades. O aluno aprende a fazer uso da tecnologia a seu favor, ganha autoestima e descobre que pode ir muito além do que imaginou ser capaz. Vê a possibilidade de ser inserido no mercado de trabalho com melhor qualificação, vê que existem diversas maneiras de aprender, de se comunicar, de buscar o conhecimento por conta própria, e de também produzi-lo. Vê o mundo com outros olhos. Esses são os principais resultados alcançados pelo curso. Além disso, estes cursos, oferecidos pelo NEAd, ao mesmo tempo em que incluem digital e socialmente seus educandos jovens e adultos, contituem-se em espaço de formação docente para todos os estagiários que neles atuam, que se formam profissionalmente pela vivência da prática pedagógica em turmas de EJA.
Palavras-chave Educação, EJA, Inclusão Digital
Forma de apresentação..... Painel
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