Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2560

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agroindústria, processamento e armazenamento
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Lucas Henrique Figueiredo Prates
Orientador LEDA RITA DANTONINO FARONI
Outros membros Daniel Francis Ribeiro, Fernanda Fernandes Heleno, Jaqueline Aparecida Ferreira, Marcus Vinícius de Assis Silva
Título Qualidade Físico-Química de Grãos de Milho após Exposição Prolongada ao Ozônio
Resumo A produção de grãos de milho apresenta expressiva importância econômica e social para uma sociedade. Na safra 2013/2014 a produção brasileira foi de 78,19 milhões de toneladas, o que coloca o milho como segunda cultura de grãos mais produzida no Brasil. Os insetos-praga são responsáveis por consideráveis perdas, tanto qualitativas como econômicas, no setor de armazenamento dos grâos. Faz-se necessário, portanto, o controle e prevenção da ocorrência desses insetos nas unidades armazenadoras. O ozônio é um poderoso agente oxidante que promove estresses oxidativos em células vivas e vem sendo indicado como alternativa no controle de insetos-praga e microrganismos em alimentos. Este gás é considerado como sanitizante seguro para aplicação em alimentos, já que o seu produto de degradação é o oxigênio molecular e não deixa resíduos tóxicos. No entanto, pouco se conhece a respeito do efeito desse gás nas características físico-químicas de grãos armazenados. Diante do exposto, objetivou-se com este trabalho determinar o efeito da ozonização por longo período nas características físico-químicas de milho armazenado. Amostras de grãos de milho (2,0 kg) foram acondicionadas em recipientes cilíndricos de PVC com 0,20 m de diâmetro e 0,40 m de altura. A 0,10 m do fundo do recipiente, colocou-se uma tela metálica para sustentação dos grãos e formação de um plenum para melhor distribuição do gás. Nas tampas inferior e superior dos cilindros foram instaladas conexões para injeção e exaustão do gás. O ozônio, na concentração de 0,58 mg L-1, foi injetado a um fluxo de 1,50 L min-1 por um período de exposição de 120 h, em três repetições. Depois de cada tratamento, realizou-se os testes para determinação do teor de umidade, resíduo por incineração – cinzas, determinação do pH e acidez desses grãos. Os dados obtidos foram analisados qualitativamente, comparando-se as médias, pela ANOVA com post-hoc teste de turkey (p<0,05). A acidez, o teor de cinzas e o pH não foram afetados significativamente pelo tratamento com gás ozônio. No entanto, observou-se que o teor de umidade dos grãos foi afetado pelo tratamento com gás ozônio. Esta alteração do teor de umidade observada se deu, provavelmente, devido à utilização do oxigênio isento de umidade, como elemento primordial na geração do ozônio.
Palavras-chave Zea mays, teor de umidade, pH
Forma de apresentação..... Painel
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