Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2539

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento vegetal
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor João Pedro Ambrosio Barros
Orientador TUNEO SEDIYAMA
Outros membros Ciro Humberto Almeida Alvares, Diego Santos Oliveira, Francisco Charles dos Santos Silva, Lucas Vieira Ferreira
Título Eficiência da seleção visual na produtividade da soja, em população F3
Resumo A seleção visual de genótipos para o caráter produtividade é bastante utilizada, por apresentar praticidade durante a avaliação dos indivíduos e por esse caráter ser de grande importância. Todavia este método pode apresentar baixa repetitividade e ineficiência devido principalmente, à grande interação entre genótipos x ambientes e por não ter um parâmetro de medida física, mas apenas de interpretação dos avaliadores. Objetivou-se com este trabalho verificar se a seleção visual de plantas de soja é eficiente para identificar diferenças na capacidade produtiva entre indivíduos da geração F3; se há diferença entre a habilidade dos selecionadores envolvidos; qual é a intensidade de seleção ideal para se obter maior eficiência de seleção; e que característica deve ser utilizada na obtenção de plantas mais produtivas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal de Viçosa, no município de Viçosa-MG. Foi utilizada uma população F3 composta por 120 indivíduos. Cinco avaliadores, com diferenças na experiência com a cultura efetuaram a seleção visual em cada planta, quando estas se encontravam no estádio R8. Cada avaliador identificou primeiro 10% das plantas que, em sua opinião, apresentavam as maiores produtividades de grãos baseado nas características: número de vagens; número de sementes por vagem; número de hastes; e aspecto geral da planta, posteriormente a seleção foi repetida com uma intensidade de 20%. Foi estimada a eficiência de cada avaliador; característica agronômica e das diferentes pressões de seleção por meio da coincidência das plantas selecionadas com aquelas mais produtivas que foram identificadas por pesagem. Como algumas coincidências poderiam ocorrer por mero acaso, foi utilizado o método de Hamblin e Zimmermann, que estima a eficiência da seleção visual, desconsiderando essa coincidência atribuída ao acaso. Observou-se diferença entre os avaliadores envolvidos. A eficiência de seleção de cada avaliador variou de 24,3% a 40,8%. Apesar da diferença observada, a eficiência média dos avaliadores ainda foi muito baixa. O avaliador mais eficiente possuía maior experiência com a cultura, mas os resultados a esse respeito não podem ser generalizados, já que o mesmo não ocorreu com outros melhoristas com comprovada vivência a respeito da cultura. Dentre os caracteres avaliados, o que apresentou maior índice de coincidência (48,2%) foi o número de vagens. A intensidade de seleção que melhor se adequou ao processo foi de 20% com média de 38,6% entre os selecionadores. Com o trabalho conclui-se que a seleção visual é capaz de identificar diferenças na capacidade produtiva dos indivíduos na geração F3; existe diferença entre a habilidade dos selecionadores; para elevar a possibilidade de seleção de genótipos mais produtivos deve-se adotar uma intensidade de seleção igual a 20% da amostra original e levar em consideração o número de vagens por planta como caráter a ser observado.
Palavras-chave Geração segregante, Glycine max (L.) Merrill, caráter quantitativo
Forma de apresentação..... Painel
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