Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2513

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Felipe Couto Santos
Orientador MARIANA MACHADO NEVES
Outros membros Ana Cláudia Ferreira Souza, Graziela Domingues de Almeida Lima, Marcela Nascimento Sertorio
Título Exposição aguda de arsenito de sódio altera a altura do epitélio seminífero de ratos
Resumo O arsênio é um metaloide que ocorre naturalmente na crosta terrestre e pode ser encontrado no ar, solo e água em várias concentrações. No entanto, devido à sua ampla utilização em aplicações industriais, essas concentrações têm aumentado no ambiente e podem ser prejudiciais à diferentes formas de vida. Estudos para avaliar os efeitos crônicos do arsênio em parâmetros testiculares têm mostrado redução do peso testicular e inibição da androgênese. No entanto, há pouca informação sobre os efeitos agudos desse metal pesado sobre parâmetros testiculares, especialmente quando os animais são expostos a diferentes formas químicas deste elemento. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da ingestão aguda de diferentes concentrações de arsênio, na forma de arsenato e arsenito de sódio, sobre a histomorfometria dos túbulos seminíferos. Para isto, 25 ratos Wistar machos foram pesados e aleatoriamente divididos em cinco grupos experimentais (n= 5 animais/grupo). Os animais controle beberam solução salina a 0,9% ad libitum, enquanto que os animais tratados beberam diariamente solução de arsênio, na forma de arsenato ou arsenito de sódio, nas concentrações de 0,01 ou 10 mg/L, por 7 dias, ad libitum. Os ratos foram eutanasiados e o testículo direito foi removido (CEUA:19/2011). Um fragmento testicular foi fixado em solução Karnovsky por 24h e posteriormente incluído em glicol metacrilato (Historesin, Leica) para obtenção de cortes histológicos de 3 µm de espessura. Foram realizadas as seguintes mensurações: diâmetro tubular (DT; µm), diâmetro luminal (DL; µm), altura do epitélio (AE; µm), comprimento total dos túbulos seminíferos (CTT/m) e comprimento total dos túbulos seminíferos por grama de testículo (CTT m/g). O DT, DL e AE foram obtidos a partir de 20 túbulos circulares por animal. O comprimento do túbulo seminífero foi calculado utilizando a fórmula para um cilindro, onde o comprimento é o volume dividido pela área da base. Desta forma, o volume total de túbulos seminíferos divididos pela área média correspondeu ao comprimento total de túbulos seminíferos por testículo, que também pode ser convertido para metros por grama de testículo. Os resultados foram submetidos aos testes ANOVA e Student Newman-Keuls e considerados significativos para P<0,05. Os resultados mostraram que os animais expostos a 10 mg/L de arsenito de sódio (104,08 ± 46,54; P < 0,05) apresentaram aumento na AE, quando comparados aos animais do grupo controle (89,59 ± 40,07; P > 0,05) e demais grupos (arsenato 0,01 mg/L= 88,20 ± 39,44; arsenato 10 mg/L= 82,16 ± 36,74 e arsenito 0,01 mg/L= 95,89 ± 42,88). Não foram observadas diferenças entre os tratamentos para DT, DL, CTT/m e CTT m/g (P > 0,05). Dessa forma, pode-se concluir que a ingestão de 10 mg/L de arsênio, na forma de arsenito de sódio por 7 dias, resultou em aumento na altura de epitélio.
Palavras-chave testículo, morfometria, arsênio
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,65 segundos.