Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2496

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Economia e desenvolvimento
Setor Departamento de Economia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Larissa Giardini Simões
Orientador JADER FERNANDES CIRINO
Outros membros SIDNEY MARTINS CAETANO
Título Desigualdade de renda e crescimento econômico no estado de Minas Gerais: uma investigação empírica
Resumo O objetivo deste trabalho é o aprofundamento na relação entre a desigualdade de renda e o crescimento econômico nos municípios do estado de Minas Gerais. Desde Kuznets, a hipótese do “U invertido” vem sendo testada empiricamente e aprofundada em níveis teóricos. Em relação aos trabalhos empíricos, no geral é feita uma regressão usando como proxy para o desenvolvimento a renda per capta e para a desigualdade algum dos índices construídos para medir tal fenômeno. O índice de Gini, comumente usado, por variar apenas no intervalo unitário demanda uma metodologia diferente dos métodos lineares geralmente utilizados já que, ao aplicar modelos lineares à variáveis que se enquadrem ao intervalo unitário, corre-se o risco de gerar valores ajustados para a variável de interesse que excedam esse intervalo. Nas alternativas comumente utilizadas para contornar essa situação, entretanto, os parâmetros do modelo não podem ser interpretados em termos da resposta original e não se pode mais fazer inferências baseadas na suposição de normalidade. Nesse sentido, como alternativa utilizamos como metodologia o Modelo de Regressão Beta, proposta por Ferrari e Cribari-Neto (2004) para os casos em que a variável endógena (y) é medida de forma contínua no intervalo unitário padrão, isto é, 0 < y < 1. Para testar a hipótese de Kuznets para os municípios mineiros nos anos de 1991 e 2000 foram usados dados do Atlas do Desenvolvimento Humano, criado em parceria pela PNUD e IBGE e desenvolvido através dos microdados dos censos. Duas formas funcionais são propostas: uma quadrática e outra indicada por Anand e Kanbur (1993) especificamente para o índice de Gini. Os resultados encontrados tanto usando essa metodologia quanto na tradicional para ambas formas funcionais foram semelhantes: a hipótese de Kuznets só não é rejeitada para os dados de 1991. Entretanto, o poder explicativo é muito baixo em todos os casos e foi verificado através de testes que o uso da metodologia mais adequada não melhorou significativamente o ajustamento do modelo.
Palavras-chave desigualdade, regressão beta, crescimento
Forma de apresentação..... Oral
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