Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2493

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Felipe Xavier Amaro
Orientador KARINA GUIMARAES RIBEIRO
Outros membros Douglas Rodrigues da Costa, Juliana Soares da Silva, ODILON GOMES PEREIRA, Paula Graziela Ferreira Duarte
Título Ácidos orgânicos e digestibilidade in vitro da matéria seca de silagens mistas de capim-xaraés e estilosantes Campo Grande, com e sem inoculante microbiano
Resumo Silagens de gramíneas têm sido utilizadas na alimentação de ruminantes principalmente no período da seca, porém, o teor de proteína bruta dessas silagens é mais baixo, assim, justifica-se a mistura com leguminosas, com o intuito de melhorar a fermentação, aumentar sua digestibilidade, e, possivelmente, seu valor nutritivo. Objetivou-se avaliar os teores dos principais ácidos orgânicos (lático, acético, propiônico e butírico) e a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) em silagens de capim-xaraés (Brachiaria brizantha) com proporcões crescentes de estilosantes Campo Grande (Stylosanthes capitata x S. macrocephala) (0; 25; 50; 75 e 100%), na base da materia natural, com e sem inoculante microbiano, no esquema fatorial 5x2, no delineamento inteiramente casualizado (DIC), com três repetições. As forrageiras foram ensiladas na Central de Experimentação, Pesquisa e Extensão do Triângulo Mineiro (CEPET) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), ao final de abril de 2012, quando o capim-xaraés apresentava 60 dias de rebrotação e o estilosantes 10% de florescimento. As forrageiras foram picadas em partículas de 2 cm, inoculadas com Sil Alltech do Brasil, misturadas conforme os tratamentos e ensiladas em baldes com capacidade para 20 litros, com tampas providas de válvula de Bunsen para escape dos gases. Após 150 dias de ensilagem, os baldes foram abertos e as amostras foram transportadas congeladas ao Laboratório de Forragicultura da UFV, onde foram analisados os ácidos orgânicos e a DIVMS. Não houve efeito de interação de níveis de estilosantes e inoculante (P>0,05), e nem efeito de inoculante microbiano (P>0,05) para as concentrações de ácidos orgânicos. Houve efeito de níveis de estilosantes somente para ácido butírico (P<0,05), que apresentou comportamento linear com teores variando de 15,2 a 0,0 g kg-1, com 0 a 100% de inclusão de estilosantes. Os teores médios de ácidos lático, acético e propiônico foram 57,08; 18,24 e 0,87 g kg-1, respectivamente. Houve efeito de interação de níveis de estilosantes e inoculante microbiano para DIVMS das silagens (P<0,05). Silagens não inoculadas apresentaram DIVMS média de 533,4 g kg-1, enquanto silagens inoculadas apresentaram comportamento quadrático, com ponto máximo de 558,2 g kg-1 de DIVMS, com 49,3% de estilosantes na mistura. Assim, conclui-se que a adição de estilosantes Campo Grande à silagem de capim-xaraés diminui os teores de ácido butírico e, nas silagens inoculadas, aumenta a DIVMS quando adicionado até 50% na mistura ensilada.
Palavras-chave latíco, acético, butírico
Forma de apresentação..... Painel
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