Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2483

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Yane Fernandes Neves
Orientador JOSE ROGERIO DE OLIVEIRA
Outros membros Lilian Cação Costa, LUIS CLÁUDIO VIEIRA DA CUNHA, Renata Sousa Resende
Título Respostas de Defesa de Cultivares de Batata a Bactérias Pectinolíticas
Resumo A batata (Solanum tuberosum L.) é um alimento de grande demanda no contexto mundial. Apesar da importância desta olerícola, a produtividade brasileira ainda é pequena devido à influência de fatores bióticos e abióticos durante o ciclo de produção. As bactérias pectinolíticas pertencentes aos gêneros Pectobacterium e Dickeya são responsáveis por parte das perdas de ordem biótica, causando as doenças conhecidas como canela-preta da batata e podridão-mole da batata. O manejo dessas doenças no campo é feito em grande parte de forma preventiva e no Brasil não se conhecem cultivares comerciais que sejam resistentes a nenhuma delas. Sabe-se que existe uma ampla variabilidade genética dentre as cultivares de batata e esta é pouco estudada quanto às respostas de defesas das diversas cultivares à infecção por patógenos. Dessa forma o presente trabalho objetivou a avaliação da atividade de enzimas ligadas aos diferentes mecanismos de defesa em plantas de batata infectadas com espécies de bactérias pectinolíticas. As cultivares de batata utilizadas foram Ágata e Asterix e estas foram inoculadas com as espécies bacterianas Pectobacterium carotovorum (Pc), P. atrosepticum (Pa), P. brasiliensis (Pb) e Dickeya chrysanthemi (Dc). As bactérias foram inoculadas em hastes de batata com auxílio de um palito. Fragmentos de tecido infectado foram coletados em diferentes intervalos de tempo após a inoculação (horas após a inoculação-h.a.i.), imediatamente congelados em nitrogênio líquido e preservados a -80°C. As amostras coletadas foram processadas para análise da atividade das enzimas Fenilalanina amônia-liase (PAL), Peroxidase (POX) e Polifenoloxidase (PPO). Às 0 h.a.i. verificou-se que as enzimas GLU e PPO tiveram sua atividade aumentada na cultivar Asterix enquanto a atividade da PAL aumentou na cultivar Ágata. Às 06 h.a.i verificou-se que a interação entre os fatores cultivar x bactéria afetou a atividade da PAL, enquanto a atividade das demais enzimas não sofreu alteração significativa para esse tempo de avaliação. Às 12 h.a.i. observou-se que a atividade da PAL manteve-se alterada pela interação entre cultivar e espécie bacteriana. Às 20 h.a.i. a interação cultivar x bactéria afetou as atividades das enzimas PAL e PPO, enquanto nas plantas inoculadas com as espécies bacterianas Pa e Pc observou-se um aumento da atividade da POX. Diante dos resultados, observa-se que a resposta de defesa das cultivares testadas é dependente da relação entre cultivar e bactéria assim como do tempo após a infecção.
Palavras-chave Batata, podridão-mole, canela-preta
Forma de apresentação..... Oral
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