ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor |
Departamento de Fitopatologia |
Bolsa |
PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CNPq |
Primeiro autor |
Yane Fernandes Neves |
Orientador |
JOSE ROGERIO DE OLIVEIRA |
Outros membros |
Lilian Cação Costa, LUIS CLÁUDIO VIEIRA DA CUNHA, Renata Sousa Resende |
Título |
Respostas de Defesa de Cultivares de Batata a Bactérias Pectinolíticas |
Resumo |
A batata (Solanum tuberosum L.) é um alimento de grande demanda no contexto mundial. Apesar da importância desta olerícola, a produtividade brasileira ainda é pequena devido à influência de fatores bióticos e abióticos durante o ciclo de produção. As bactérias pectinolíticas pertencentes aos gêneros Pectobacterium e Dickeya são responsáveis por parte das perdas de ordem biótica, causando as doenças conhecidas como canela-preta da batata e podridão-mole da batata. O manejo dessas doenças no campo é feito em grande parte de forma preventiva e no Brasil não se conhecem cultivares comerciais que sejam resistentes a nenhuma delas. Sabe-se que existe uma ampla variabilidade genética dentre as cultivares de batata e esta é pouco estudada quanto às respostas de defesas das diversas cultivares à infecção por patógenos. Dessa forma o presente trabalho objetivou a avaliação da atividade de enzimas ligadas aos diferentes mecanismos de defesa em plantas de batata infectadas com espécies de bactérias pectinolíticas. As cultivares de batata utilizadas foram Ágata e Asterix e estas foram inoculadas com as espécies bacterianas Pectobacterium carotovorum (Pc), P. atrosepticum (Pa), P. brasiliensis (Pb) e Dickeya chrysanthemi (Dc). As bactérias foram inoculadas em hastes de batata com auxílio de um palito. Fragmentos de tecido infectado foram coletados em diferentes intervalos de tempo após a inoculação (horas após a inoculação-h.a.i.), imediatamente congelados em nitrogênio líquido e preservados a -80°C. As amostras coletadas foram processadas para análise da atividade das enzimas Fenilalanina amônia-liase (PAL), Peroxidase (POX) e Polifenoloxidase (PPO). Às 0 h.a.i. verificou-se que as enzimas GLU e PPO tiveram sua atividade aumentada na cultivar Asterix enquanto a atividade da PAL aumentou na cultivar Ágata. Às 06 h.a.i verificou-se que a interação entre os fatores cultivar x bactéria afetou a atividade da PAL, enquanto a atividade das demais enzimas não sofreu alteração significativa para esse tempo de avaliação. Às 12 h.a.i. observou-se que a atividade da PAL manteve-se alterada pela interação entre cultivar e espécie bacteriana. Às 20 h.a.i. a interação cultivar x bactéria afetou as atividades das enzimas PAL e PPO, enquanto nas plantas inoculadas com as espécies bacterianas Pa e Pc observou-se um aumento da atividade da POX. Diante dos resultados, observa-se que a resposta de defesa das cultivares testadas é dependente da relação entre cultivar e bactéria assim como do tempo após a infecção. |
Palavras-chave |
Batata, podridão-mole, canela-preta |
Forma de apresentação..... |
Oral |