ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Clínica e cirurgia animal |
Setor |
Departamento de Veterinária |
Bolsa |
CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CNPq |
Primeiro autor |
Neyller Lima Figueiredo |
Orientador |
EMILY CORRENA CARLO REIS |
Outros membros |
ANDREA PACHECO BATISTA BORGES, Fabrício Luciani Valente, Renato Barros Eleotério, Rodrigo Viana Sepúlveda |
Título |
Desenvolvimento de um modelo experimental da osteoartrite em cães |
Resumo |
Tendo em vista alta prevalência da osteoartrite (OA) no mundo, a gravidade dos efeitos desencadeados por essa enfermidade e as dificuldades no seu tratamento, este trabalho objetivou estabelecer o modelo experimental da OA em cães e avaliar o grau da doença obtido com tal procedimento. Para tal, foram utilizados seis cães adultos, sem raça definida, nos quais foi realizada a artrotomia, seguida da ruptura cirúrgica do ligamento cruzado cranial. Foram avaliados os parâmetros ortopédicos diariamente nos primeiros 10 dias e depois disso, semanalmente até os 60 dias. Os exames radiográficos foram realizados imediatamente antes do procedimento cirúrgico e aos 30, 45 e 60 dias de pós-operatório. Nas análises clínicas, foram avaliados sinais de dor, claudicação e crepitação e em análises radiográficas avaliou-se presença de efusão articular, esclerose subcondral, alterações de contorno e desenvolvimento de osteófitos periarticulares, sendo os resultados agrupados e classificados em grau crescente conforme a gravidade dos sinais observados. Foi observada claudicação de grau moderado a avançado em todos os animais até o 6º dia de pós-operatório e em quatro animais ao 10º dia, o que persistiu até os 60 dias de pós-operatório. Crepitação não foi observada e sensibilidade dolorosa ocorreu em todos os animais nos primeiros 10 dias após a cirurgia e não foi mais observada após esse período. A análise radiográfica demonstrou a presença de osteófitos nas extremidades da patela e porções caudais dos côndilos da tíbia e alterações de contorno nas bordas dos côndilos femorais em cinco animais e ocorrendo também esclerose subcondral em dois animais. Por ser a OA uma doença degenerativa, com presença de infiltrado inflamatório e consequente desenvolvimento compensatório de tecido cartilaginoso e ósseo, as observações clínicas e radiográficas evidenciaram o desenvolvimento da doença em grau discreto com o período de indução de 60 dias. Espera-se que este trabalho sirva como base para futuras análises de novos tratamentos da OA. |
Palavras-chave |
diagnóstico por imagem, cirurgia veterinária, articulação |
Forma de apresentação..... |
Painel |