Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2444

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Clébson dos Santos Tavares
Orientador ELISEU JOSE GUEDES PEREIRA
Outros membros Isabella Vieira Santana, João Victor Canazart Rodrigues, Oscar Fernando Santos Amaya, Thadeu Carlos de Souza
Título A base genética da resistência a CryF difere entre populações da lagarta-do-cartucho?
Resumo Plantas transgênicas que expressam proteínas inseticidas de Bacillus thuringiensis são uma valiosa ferramenta no manejo de insetos-praga, como Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae). No entanto, a evolução de resistência a Bt ameaça o sucesso desta tecnologia no Brasil assim como está acontecendo em outros países que adotam culturas Bt. Uma questão-chave no manejo da resistência é conhecer se, em distintas populações resistentes, os alelos que conferem resistência pertencem ao mesmo locus ou a diferentes loci cromossômicos. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar se populações resistentes de S. frugiperda derivadas de diferentes regiões do Brasil compartilham o mesmo locus que controla a resistência. Testes de complementação alélica foram realizados usando neonatas originadas de cruzamentos entre três linhagens resistentes. Uma concentração diagnóstica de Cry1F, à qual sobrevivem somente os homozigotos resistentes (RR), foi previamente estabelecida e larvas dos diferentes cruzamentos foram expostas a tal concentração de proteína inseticida sobre dieta artificial. Igualmente, as neonatas foram expostas a pedaços de folhas de milho expressando Cry1F (TC1507). Sete dias após foi avaliada a sobrevivência e a biomassa larval. Os resultados evidenciaram que as larvas (F1) de pares de cruzamentos das três linhagens foram resistentes à concentração diagnóstica de Cry1F. Assim, as larvas (F1) conseguem sobreviver em porcentagens similares a seus pais nos tecidos de milho transgênicos. Os resultados evidenciaram que as larvas F1 de pares de cruzamentos das três linhagens foram resistentes à concentração diagnóstica de Cry1F. Esses resultados indicam que o locus ou loci cromossômicos da resistência é ou são compartilhados(s) pelas três linhagens resistentes. A identificação dessa relação genética entre as linhagens resistentes permitira o uso dessas populações em estudos de F1 screening para estimar a frequência de alelos de resistência a Cry1F em populações de S. frugiperda de diferentes regiões do Brasil.
Palavras-chave Spodoptera frugiperda, complementação alélica, manejo da resistência em milho Bt
Forma de apresentação..... Oral
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