Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2437

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Economia e desenvolvimento
Setor Departamento de Economia
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor NATHALIA OTTOLINE MARINS
Orientador ELVANIO COSTA DE SOUZA
Título Condicionantes da opção pela informalidade dos trabalhadores brasileiros
Resumo A informalidade é um dos grandes problemas que assolam os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, assim como o Brasil. Entretanto ainda não se sabe ao certo o fluxo da relação causal, se a informalidade é um dos principais responsáveis pela pobreza, de forma que as pessoas marginalizadas diante da insuficiência em seus rendimentos, não possuem alternativas além de ingressar na informalidade, ou se a pobreza é a responsável pelo surgimento do setor informal devido à escassez na oferta de postos formais.
O presente estudo teve como objetivo analisar como certas características dos trabalhadores brasileiros (gênero, idade, etnia, escolaridade, região de residência, rendimento e setor de atividade) condicionaram sua opção por trabalhar no setor formal ou informal da economia, considerando-se como informal o fato de não ser beneficiário da Previdência Social.
Utilizou-se como metodologia o modelo econométrico Logit, no qual seu regressando corresponde a uma variável qualitativa, no caso ser ou não informal. Como base amostral empregaram-se os dados da PNAD 2011 estimados através do software STATA 10, no qual foi possível perceber a probabilidade do indivíduo entrar no mercado informal de trabalho.
A partir do estudo foi possível concluir que a) quanto mais anos de estudo, menor é a informalidade; b)o fato de ser homem e mulher pouco impacta na informalidade; c) indivíduos brancos e amarelos tendem a ser mais formalizados, contrariamente aos pardos, negros e índios; d) o fato de residir nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, comparadas as regiões Sul e Sudeste, apresentam um elevado nível de informalidade; e) o tipo de atividade de ocupação também influencia, apresentando para indústria e serviços um maior nível, já o setor agrícola situa-se no patamar mais baixo da informalidade; f) finalmente, quanto menor o rendimento maior a tendência de ser informal. Diante deste panorama, o setor informal é encarado como gerador de empregos de baixa qualidade e remuneração, ineficiências e custos econômicos adicionais, constituindo uma distorção a ser combatida e mais explorada em estudos posteriores.
Palavras-chave Informalidade, Logit, PNAD 2011
Forma de apresentação..... Painel
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