ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Economia e desenvolvimento |
Setor | Departamento de Economia |
Bolsa | FUNARBIC/FUNARBE |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | FUNARBE |
Primeiro autor | NATHALIA OTTOLINE MARINS |
Orientador | ELVANIO COSTA DE SOUZA |
Título | Condicionantes da opção pela informalidade dos trabalhadores brasileiros |
Resumo | A informalidade é um dos grandes problemas que assolam os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, assim como o Brasil. Entretanto ainda não se sabe ao certo o fluxo da relação causal, se a informalidade é um dos principais responsáveis pela pobreza, de forma que as pessoas marginalizadas diante da insuficiência em seus rendimentos, não possuem alternativas além de ingressar na informalidade, ou se a pobreza é a responsável pelo surgimento do setor informal devido à escassez na oferta de postos formais. O presente estudo teve como objetivo analisar como certas características dos trabalhadores brasileiros (gênero, idade, etnia, escolaridade, região de residência, rendimento e setor de atividade) condicionaram sua opção por trabalhar no setor formal ou informal da economia, considerando-se como informal o fato de não ser beneficiário da Previdência Social. Utilizou-se como metodologia o modelo econométrico Logit, no qual seu regressando corresponde a uma variável qualitativa, no caso ser ou não informal. Como base amostral empregaram-se os dados da PNAD 2011 estimados através do software STATA 10, no qual foi possível perceber a probabilidade do indivíduo entrar no mercado informal de trabalho. A partir do estudo foi possível concluir que a) quanto mais anos de estudo, menor é a informalidade; b)o fato de ser homem e mulher pouco impacta na informalidade; c) indivíduos brancos e amarelos tendem a ser mais formalizados, contrariamente aos pardos, negros e índios; d) o fato de residir nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, comparadas as regiões Sul e Sudeste, apresentam um elevado nível de informalidade; e) o tipo de atividade de ocupação também influencia, apresentando para indústria e serviços um maior nível, já o setor agrícola situa-se no patamar mais baixo da informalidade; f) finalmente, quanto menor o rendimento maior a tendência de ser informal. Diante deste panorama, o setor informal é encarado como gerador de empregos de baixa qualidade e remuneração, ineficiências e custos econômicos adicionais, constituindo uma distorção a ser combatida e mais explorada em estudos posteriores. |
Palavras-chave | Informalidade, Logit, PNAD 2011 |
Forma de apresentação..... | Painel |