Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2415

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento vegetal
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa Jovens Talentos/CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Laíza Maria Bendia da Silva
Orientador PEDRO CRESCENCIO SOUZA CARNEIRO
Outros membros Johnn Lennon Oliveira Silva, Michel Henriques de Souza, Rafael Silva Ramos dos Anjos, Rodolfo de Castro Amaral
Título Uso do diâmetro do hipocótilo no melhoramento do porte do feijoeiro
Resumo As cultivares comerciais de feijão carioca deixam a desejar quanto ao porte, o que resulta principalmente em dificuldades na colheita mecanizada. Os programas de melhoramento de feijão avaliam a arquitetura de plantas através de uma escala de notas, que é visual, trabalhosa e depende de grande experiência do avaliador. No entanto, o diâmetro do hipocótilo (DH) apresenta elevada associação de causa e efeito com arquitetura de plantas (ARQ), onde maiores valores de DH estão relacionados com plantas de porte mais ereto. Assim, objetivou-se avaliar a eficiência do uso do DH visando o melhoramento do porte do feijoeiro, por meio de seleção recorrente fenotípica. O ciclo zero (C0) constituiu-se de 20 populações selecionadas com base na combinação de 14 linhagens em um esquema de cruzamento dialélico parcial. Para obtenção do ciclo um (C1), sementes F2 das 20 populações do C0 foram semeadas a campo (Seca/2011). Foram colhidas 200 plantas ao acaso de cada parcela e tomado o dado de DH na altura do nó cotiledonar, utilizando um paquímetro digital. As quatro plantas de maior DH de cada população foram utilizadas na recombinação, obedecendo a um esquema de dialelo circulante, onde cada população foi cruzada com duas outras. As 20 populações F4 de cada ciclo (C0 e C1), juntamente com 9 testemunhas (BRS Valente, BRS Campeiro, BRSMG Madrepérola, Pérola, BRSMG Talismã, CNFC 9437, A 805, A 170 e A 525), foram avaliadas para ARQ e DH na safra da seca de 2013, utilizando o delineamento de blocos casualizados com 3 repetições e parcelas de 4 linhas de 3 metros. Foram avaliados arquitetura de planta (escala com notas de 1 a 5, onde 1 refere-se a plantas do tipo II e ereta; e 5 a planta do tipo III e muito prostrada) e diâmetro do hipocótilo – DH, utilizando plantas coletadas em uma das linhas centrais da parcela. Os dados foram submetidos à análise de variância com o auxílio do programa Genes. Houve efeito significativo de populações dentro de ciclos, indicando variabilidade entre elas para os caracteres ARQ e DH. Também foram significativos, para DH e ARQ, os contrastes envolvendo as populações dos dois ciclos e populações versus Testemunhas. A média do DH das testemunhas, populações do C0 e populações do C1 foram, respectivamente, de 4,48; 4,65 e 4,88. Para ARQ, as médias das notas foram de 2,55 para o C0 e 2,38 para o C1. Observa-se pelos menores valores de ARQ que as plantas do C1 apresentaram porte mais ereto. Além disso, essas plantas apresentaram maiores valores de DH quando comparadas ao C0. Portanto, conclui-se que o DH mostrou-se eficiente na seleção visando o melhoramento do porte do feijoeiro.
Palavras-chave Phaseolus vulgaris L., Arquitetura de planta, Seleção recorrente fenotípica
Forma de apresentação..... Painel
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