Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2406

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Profissionalização e trabalho
Setor Departamento de Letras
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Marcella Barbosa Miranda Teixeira
Orientador DEBORA CARNEIRO ZUIN
Título Trabalho emocional e trabalho secretarial: contextos e desafios.
Resumo Segundo Goleman (1998), as regras para o trabalho estão em constante mudança. Agora, somos julgados não somente mais pela experiência e conhecimentos que adquirimos, mas, também, por como lidamos com nós mesmos e com os outros. Neste sentido, Hochschild (2003) afirma que o estado emocional do funcionário é uma parte considerável de todo o serviço realizado e que as empresas começaram a exigir expressões de emoções de acordo com as demandas dos clientes. Surge, então, o conceito de Trabalho Emocional (TE) que é “o ato de tentar modificar em intensidade ou qualidade uma emoção para atender às regras organizacionais e ocupacionais.” (Hochschild, 1983, p.89). Para Morris e Feldman (1996), o TE é a atuação da expressão organizacionalmente desejada durante o serviço. E essa atuação traz consequências para quem a desempenha. Estudos interpretam quatro perspectivas: TE benéfico para o funcionário; benéfico para a empresa; maléfico para o funcionário; e a que considera consequências positivas e negativas para o funcionário. Introduzido pela socióloga americana Hochschild, o conceito de TE foi identificado com alta demanda em áreas da saúde, de teleatendentes e de comissários de bordo. No Brasil, as pesquisas ainda são recentes. Há estudos bibliográficos acerca do assunto e outros de profissões como: teleatendentes e militares. Segundo Carneiro e Mascarenhas (2013), a pesquisa, tanto nos âmbitos nacionais e internacionais, sobre o TE ainda é incipiente no campo da Administração. E segundo Morris e Feldman (1996), a emoção é um recurso disponível para empresas e por isso, o TE deve ser estudada com ênfase nessa área. O profissional de Secretariado Executivo é, segundo Rodrigues (2004, p. 178), “um agente transformador de insumos, para a obtenção dos resultados esperados pelos clientes”. Castro, Lopes e Sena (2008) afirmam que seu perfil acompanha as mudanças e as expectativas, exigindo uma postura flexível e uma atitude pró-ativa no desempenho de suas funções. Seguindo essa perspectiva, percebe-se que o profissional, devido à natureza interativa de sua função, deve procurar demonstrar alguns comportamentos já esperados, para alcançar resultados satisfatórios. Considerando essa discussão bem como o que a literatura expõe sobre TE, este estudo busca responder os seguintes questionamentos: Esse profissional percebe o uso de suas emoções no ambiente profissional? O profissional tem o controle dessas emoções? Ele expressa sentimentos diferentes do que está sentido para outras pessoas? Como maquea esses sentimentos? Quais as consequências desencadeadas pelo gerenciamento das emoções? Assim, o objetivo principal desta pesquisa é analisar o TE em relação ao Trabalho Secretarial. Este estudo qualitativo apresenta uma contribuição empírica à medida que mostra uma análise baseada em entrevistas realizadas com funcionários graduados em Secretariado Executivo de uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES).
Palavras-chave Trabalho emocional, trabalho secretarial, emoções
Forma de apresentação..... Painel
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