Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2405

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Bernardo Amorim da Silva
Orientador MARIA GORETI DE ALMEIDA OLIVEIRA
Outros membros Ana Ermelinda Marques, Flaviana Santos Moreira, JOEL ANTONIO DE OLIVEIRA, Rafael de Almeida Barros
Título Inibidores de Proteases Aplicados à Plantas de Soja: Reforço na Defesa Bioquímica contra a Lagarta-da-soja Anticarsia gemmatalis.
Resumo A lagarta da soja, Anticarsia gemmatalis, é considerada uma das principais pragas da cultura da soja, com capacidade de causar consequências econômicas significativas neste tipo de cultura; podendo promover a desfolha completa da planta até que atinja seu estágio de pupa. O inseto em questão tem sido estudado visando à busca de alternativas para o seu controle. Entretanto, tal controle mediante a aplicação de produtos químicos não é tão satisfatório devido aos ricos de contaminação aos organismos não alvos, bem como da água e também dos produtos do complexo soja, que se destacam como fonte de proteína e óleo vegetal. Vale ressaltar ainda, que no Brasil a soja é cultivada em quase todo o território, e que nas últimas décadas apresentou expressivo crescimento na produção. Mediante a estes fatores, é necessário que se busque uma alternativa de controle de insetos pragas que atacam esta cultura, a fim de manter uma produção satisfatória. Assim, os inibidores de proteases são estudados como uma alternativa ao controle do inseto supracitado. Uma rota de defesa vegetal é a via das lipoxigenases, a qual culmina na produção do ácido jasmônico: um hormônio vegetal que ativa genes que expressam inibidores de proteases, tidos como agentes anti-metabólicos, pois levam os insetos a uma deficiência proteica. Isto ocorre devido à inibição das enzimas proteolíticas do intestino médio, propiciando uma alta produção de enzimas digestivas comprometendo o desenvolvimento e crescimento do inseto ou até mesmo levando-o a morte. Este trabalho teve por objetivo avaliar a capacidade da planta de responder ao ataque de A. gemmatalis através da via das lipoxigenases e as respostas bioquímica, comportamental e fisiológica da lagarta da soja a concentrações crescentes do inibidor sintético de serino-proteases, berenil. As lagartas foram alimentadas com plantas de soja da variedade IAC-PL-1, pulverizadas com berenil nas doses 0,0; 0,008; 0,01; 0,20; 0,60; e 1,0% (p/v). Neste cultivar observou-se um aumento da atividade das lipoxigenases e também na produção de inibidores de proteases, além disso, observou-se uma resposta comportamental das lagartas (interferência do berenil), que tiveram preferência por plantas que não receberam pulverização, o que não foi observado para as mariposas. Verificou-se também, um alto índice de mortes das lagartas além do déficit de crescimento. Os resultados obtidos indicam que a utilização de berenil é uma estratégia promissora para o controle da lagarta da soja e possivelmente de outros insetos-praga que tenham a tripsina como principal enzima digestiva.
Palavras-chave Inibidores de proteases, interação planta-inseto, resposta defensiva.
Forma de apresentação..... Painel
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