Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2391

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fontes e produção de energia
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Welliton Lelis Cândido
Orientador ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO
Outros membros Bárbara Luisa Corradi Pereira, BENEDITO ROCHA VITAL, Mateus Alves de Magalhães, Wagner Davel Canal
Título Peletização de resíduos lignocelulósicos para viabilização como insumos energéticos
Resumo A biomassa vegetal possui grande potencial para suprir as necessidades atuais de energia a preços cada vez mais competitivos e com menor impacto ambiental negativo. Pellets são combustíveis sólidos granulados produzidos pela densificação de materiais Lignocelulósicos objetivamente aumento da densidade energética. A sua produção pode ser feita a partir de resíduos da indústria madeireira (biomassa) que depois de triturados (serragem)são compactados para obtenção do produto final. O Trabalho objetivou avaliar a influência do teor de umidade do resíduo de ponteira de Eucalyptus nas propriedades físicas e químicas dos pellets produzidos a partir desta biomassa ligocelulósica. Utilizou-se ponteira provenientes da copa das árvores de Eucalyptus spp. (madeira, folhas, galhos), referentes a 1,0 m da copa abaixo do diâmetro comercial. Após a obtenção do material, efetuou-se uma pré-secagem em estufa com circulação de ar, em seguida o material foi processado e realizado o ajuste de sua umidade para posterior comparação das características dos pellets produzidos. Determinou-se as propriedades físicas, mecânicas e químicas dos pellets e sua conformidade ou não conforme as normas de qualidade europeias. Para produção dos pellets utilizou-se cinco teores de umidade das partículas, sendo oito, dez, doze, quatorze e dezesseis porcento de umidade em base úmida (± 0,5%). Os pellets foram produzidos em uma prensa peletizadora laboratorial da marca Amandus Kahl, com capacidade para produção de 50 kg.h-1 . A temperatura média de peletização foi de 95ºC. Os dados foram submetidos às análises estatísticas. Os valores de dureza para os pellets conforme as umidades de 8, 12, 14,16 %, foram respectivamente, 30,2; 33,9; 34,6; 36,9; 49,4 Kg, demonstrando de certo modo um aumento. Verificou um aumento significativo da durabilidade mecânica dos pellets com o aumento do teor de umidade, porém houve uma relação inversa entre umidade e geração de finos, uma vez que os pellets produzidos com maior teor de umidade apresentaram menor teor de finos, cerca de 0,1 % de finos na umidade da biomassa de 16%. O diâmetro dos pellets variou entre 6,24 a 6,35 mm, sendo o maior valor observado para aqueles produzidos com teor de umidade de 14%, provavelmente devido a maior expansão no sentido transversal ocasionada pela saída dos gases durante o resfriamento, vale salientar que houve um incremento de massa por unidade de volume na ordem de 4 vezes em relação as partículas de ponteira não compactada viabilizando o transporte a maiores distâncias e otimizando o espaço em locais de armazenagem. De modo geral, a umidade de entrada da biomassa a ± 12,0% proporcionou a produção de pellets com melhores propriedades físicas, químicas e mecânicas.
Palavras-chave Biomassa, Energia, Peletização
Forma de apresentação..... Painel
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