Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2379

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Envelhecimento e qualidade de vida
Setor Departamento de Economia Doméstica
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Thaís Lopes Barbosa
Orientador KARLA MARIA DAMIANO TEIXEIRA
Outros membros Alvaro Jose Altamirano Montoya, Natália Calais Vaz de Melo
Título Determinantes dos arranjos domiciliares de idosos no Brasil: análises a partir da pesquisa nacional por amostra de domicílios (2009)
Resumo A população brasileira vem passando por um processo de envelhecimento acentuado, decorrente, dentre outros, da baixa taxa de natalidade e mortalidade. O aumento do número de idosos no Brasil exerce influência em diversos setores, podendo-se destacar os arranjos domiciliares. A decisão quanto a esses arranjos não é só do idoso e de sua família, mas é reflexo de uma série de fatores histórico, sociocultural, político, econômico e demográfico, podendo interferir positiva ou negativamente em sua qualidade de vida e na de sua família. Esse estudo objetivou analisar determinantes dos arranjos domiciliares de idosos no ano de 2009. A pesquisa teve caráter quantitativo, descritivo, com corte transversal e utilizou dados secundários, que foram extraídos dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O universo de análise foram os arranjos domiciliares de idosos que constituíam unidades domésticas e que residiam em todas as regiões do país. Os microdados foram extraídos e analisados estatisticamente utilizando-se o software estatístico STATA 12.0. Foi realizada uma análise exploratória dos dados, para compreender o idoso como indivíduo particular dentro de um foco de estudo mais amplo, através de uma breve caracterização de suas condições de vida, pelas variáveis: idade, sexo, nível de escolaridade, cor, estado civil e regiões do país. Com o objetivo de examinar o efeito de variáveis independentes sobre os distintos arranjos familiares, foram estimados os efeitos marginais destas mediante uma regressão logística multinomial. Apesar de grande parte da população idosa ser do sexo feminino, havia um maior número de homens idosos chefes de família no arranjo casal que mora com filhos e outros parentes, que era o mais representativo. Nos demais, ou seja, unipessoal, composto e monoparental, a chefia feminina era mais predominante. Os homens apresentaram maior probabilidade de participar de arranjos unipessoais. Os idosos da região Norte e as famílias de raça amarela apresentaram maior probabilidade de pertencerem ao arranjo casal com filhos e parentes. Comparadas à raça branca, todas as raças tiveram maior chance de fazer parte do arranjo casal sem filhos, assim como os idosos do sexo masculino. Ser casado ou viúvo e residir na região Centro-Oeste implicou numa maior probabilidade de participação dos idosos no arranjo casal sem filhos e parentes. Pessoas solteiras, do sexo masculino e brancas tiveram maior probabilidade de pertencerem ao arranjo casal com filhos. Mulheres viúvas residentes na área urbana do país apresentaram maior chance de pertencer ao arranjo monoparental, enquanto mulheres solteiras, ao arranjo composto. Conhecer os arranjos familiares formados por idosos e entender as características e peculiaridades de cada um é importante para o desenvolvimento de políticas públicas adequadas a essa população, objetivando a melhoria de sua qualidade de vida.
Palavras-chave Envelhecimento, qualidade de vida, arranjos domiciliares
Forma de apresentação..... Painel
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