ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Farmacologia e bioquímica |
Setor | Departamento de Medicina e Enfermagem |
Bolsa | Jovens Talentos/CAPES |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CAPES |
Primeiro autor | Vanessa Knauf Lopes |
Orientador | RODRIGO SIQUEIRA BATISTA |
Outros membros | ADRIANO SIMOES BARBOSA CASTRO, ANDREIA PATRICIA GOMES, LUIZ ALBERTO SANTANA |
Título | Aquisição de resistência aos antimicrobianos por Staphylococcus aureus |
Resumo | Introdução: Staphylococcus são bactérias esféricas Gram-positvas, apresentando-se caracteristicamente em forma de cacho de uva. Esses micro-organismos são patógenos importantes para o Homo sapiens sapiens, por sua participação em inúmeras enfermidades. Dentre as espécies do agente destaca-se o Staphylococcus aureus, patógeno que possui díspares mecanismos de virulência, desencadeando distintos processos infecciosos em humanos. A maior preocupação atual com o S. aureus é a resistência aos antimicrobianos. A necessidade do controle das infecções causadas pelo microrganismo ganha ênfase devido à extensão do número de ocorrências de infecções hospitalares e a imprescindibilidade do controle dos surtos. Objetivos e métodos: Revisar o papel do S. aureus no adoecimento humano, enfatizando as opções terapêuticas e a aquisição gradual de resistência aos antimicrobianos pelo patógeno. Realizou-se pesquisa bibliográfica (1) nos livros-texto – áreas: medicina interna, microbiologia médica e doenças infecciosas –, (2) na Scientific Electronic Library Online (SciELO) e (3) na U. S. National Library of Medicine (PubMed). Nos sítios relacionados – SciELO e PubMed – forma utilizados como descritores: (i) “Staphylococcus aureus + Resistência Microbiana a Medicamentos”; e (ii) “Staphylococcus aureus + Terapêutica”. Foram selecionadas publicações completas que abordassem a clínica e o tratamento das infecções por S. aureus. Resultados e discussão: S. aureus, mesmo fazendo parte da microbiota dos seres humanos, pode desencadear uma série de doenças, abrangendo desde processos leves até infecções sistêmicas fatais. A gravidade dos processos mórbidos causados por este patógeno aumenta à medida que aparecem novas cepas resistentes à ação de uma ou mais classes de antimicrobianos, como aos β-lactâmicos e os glicopeptídeos. A alta capacidade de transmissão de genes de resistência entre as linhagens de cepas de S. aureus e o uso descontrolado de antimicrobianos têm contribuído grandemente para o surgimento de cepas multirresistentes do patógeno. A resistência de S. aureus aos antimicrobianos é bastante difundida mundialmente. As cepas adquiridas na comunidade se mostram altamente resistentes (mais de 90%) às penicilinas G e V, à ampicilina e à amoxicilina. Sendo assim, as opções terapêuticas para tratamento de infecções causadas por S. aureus são cada vez mais restritas: no Brasil, acima e 80% das cepas isoladas em hospitais e 70% das isoladas da comunidade são resistentes aos β-lactâmicos. A maior preocupação é com a resistência desta espécie à meticilina e à vancomicina. A resistência aos antimicrobianos, por S. aureus, pode ser codificada cromossomicamente ou conferida através trocas de plasmídeos entre duas bactérias. Conclusão: A utilização de antimicrobianos é de suma importância no tratamento das infecções estafilocócicas, mas, seu uso indiscriminado e errôneo tem contribuído – decisivamente – para o aumento da população de bactérias resistentes. |
Palavras-chave | Staphylococcus aureus, Resistência aos antimicrobianos, Tratamento. |
Forma de apresentação..... | Painel |