Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2378

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Farmacologia e bioquímica
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Jovens Talentos/CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Vanessa Knauf Lopes
Orientador RODRIGO SIQUEIRA BATISTA
Outros membros ADRIANO SIMOES BARBOSA CASTRO, ANDREIA PATRICIA GOMES, LUIZ ALBERTO SANTANA
Título Aquisição de resistência aos antimicrobianos por Staphylococcus aureus
Resumo Introdução: Staphylococcus são bactérias esféricas Gram-positvas, apresentando-se caracteristicamente em forma de cacho de uva. Esses micro-organismos são patógenos importantes para o Homo sapiens sapiens, por sua participação em inúmeras enfermidades. Dentre as espécies do agente destaca-se o Staphylococcus aureus, patógeno que possui díspares mecanismos de virulência, desencadeando distintos processos infecciosos em humanos. A maior preocupação atual com o S. aureus é a resistência aos antimicrobianos. A necessidade do controle das infecções causadas pelo microrganismo ganha ênfase devido à extensão do número de ocorrências de infecções hospitalares e a imprescindibilidade do controle dos surtos.
Objetivos e métodos: Revisar o papel do S. aureus no adoecimento humano, enfatizando as opções terapêuticas e a aquisição gradual de resistência aos antimicrobianos pelo patógeno. Realizou-se pesquisa bibliográfica (1) nos livros-texto – áreas: medicina interna, microbiologia médica e doenças infecciosas –, (2) na Scientific Electronic Library Online (SciELO) e (3) na U. S. National Library of Medicine (PubMed). Nos sítios relacionados – SciELO e PubMed – forma utilizados como descritores: (i) “Staphylococcus aureus + Resistência Microbiana a Medicamentos”; e (ii) “Staphylococcus aureus + Terapêutica”. Foram selecionadas publicações completas que abordassem a clínica e o tratamento das infecções por S. aureus.
Resultados e discussão: S. aureus, mesmo fazendo parte da microbiota dos seres humanos, pode desencadear uma série de doenças, abrangendo desde processos leves até infecções sistêmicas fatais. A gravidade dos processos mórbidos causados por este patógeno aumenta à medida que aparecem novas cepas resistentes à ação de uma ou mais classes de antimicrobianos, como aos β-lactâmicos e os glicopeptídeos. A alta capacidade de transmissão de genes de resistência entre as linhagens de cepas de S. aureus e o uso descontrolado de antimicrobianos têm contribuído grandemente para o surgimento de cepas multirresistentes do patógeno. A resistência de S. aureus aos antimicrobianos é bastante difundida mundialmente. As cepas adquiridas na comunidade se mostram altamente resistentes (mais de 90%) às penicilinas G e V, à ampicilina e à amoxicilina. Sendo assim, as opções terapêuticas para tratamento de infecções causadas por S. aureus são cada vez mais restritas: no Brasil, acima e 80% das cepas isoladas em hospitais e 70% das isoladas da comunidade são resistentes aos β-lactâmicos. A maior preocupação é com a resistência desta espécie à meticilina e à vancomicina. A resistência aos antimicrobianos, por S. aureus, pode ser codificada cromossomicamente ou conferida através trocas de plasmídeos entre duas bactérias.
Conclusão: A utilização de antimicrobianos é de suma importância no tratamento das infecções estafilocócicas, mas, seu uso indiscriminado e errôneo tem contribuído – decisivamente – para o aumento da população de bactérias resistentes.
Palavras-chave Staphylococcus aureus, Resistência aos antimicrobianos, Tratamento.
Forma de apresentação..... Painel
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