Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2377

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Débora Monique Vitor
Orientador FERNANDO LUIZ FINGER
Outros membros Ariana Mota Pereira, Lucilene Silva de Oliveira, Sarah Ferreira Guimarães
Título Envolvimento de enzimas oxidativas no surgimento de sintomas de injúria por frio em manjericão cv. Genovese em vaso sob simulação de transporte refrigerado
Resumo Introdução: O manjericão sendo de origem tropical, deve ser armazenado sob refrigeração, quando se deseja prolongar a longevidade. Plantas de origem tropical e sub-tropical armazenadas sob refrigeração podem apresentar sintomas de injúria por frio quando transferidos para a temperatura ambiente. A membrana é considerada o local primário afetado pela injuria por frio, em que a ocorrência de uma fase de transição conduz aumento do extravasamento de iões. Em muitas espécies, tem sido observada relação entre a atividade das enzimas peroxidase, polifenoloxidase e catalase com injúria por frio de hortaliças resfriadas. Objetivo: Este trabalho objetivou avaliar a relação dessas enzimas no surgimento sintomas de injúria por frio em manjericão da cv. Genovese em vaso. Material e métodos: O manjericão em vaso foi armazenado por 4 dias 5° C e a temperatura ambiente, na simulação do tempo de transporte refrigerado. Após as plantas foram transferidas para temperatura ambiente e coleta de material para as análises após decorridas 2 horas. O grau de escurecimento das folhas foi avaliada visualmente de acordo com um índice de cinco níveis: 1-todas as folhas livres de sintomas; 2-cerca de 5% das folhas mostram danos; 3-cerca de um quinto das folhas mostrando danos; 4-a maioria das folhas mostram danos; 5- todas as folhas mostram danos. O extravasamento de eletrólitos das folhas foi determinado segundo o método descrito por WHITLOW et al. (1992). O extravasamento de eletrólitos foi calculado em percentagem de eletrólitos, extravasados no inicio em relação ao total, após o congelamento das amostras. A atividade da catalase foi determinada de acordo com o método de KAR e MISHRA (1976), por titulação. Para a determinação da atividade da peroxidase uma alíquota de extrato enzimático foi adicionada ao meio de reação (guaiacol 1,7%+tampão fosfato 0,1M pH6,0+H2O2 1,8%) e para a polifenoloxidase o extrato foi adicionada ao meio de reação (catecol 10mM+tampão fosfato 0,1M pH 6,5). O branco apresentou todos os componentes e o extrato foi substituído por água. A atividade enzimática foi analisada em espectrofotomêtro e expressa em UA/min/mg de proteína. A quantificação da proteína foi realizada pelo método de Bradford (1976). Resultados: Nos dias 2 e 3 as folhas de manjericão sob refrigeração apresentaram a maioria das folhas com danos, e atingiram o estágio 4 de escurecimento visual. Nas folhas armazenadas a 5°C, a taxa de extravasamento de eletrólitos, teve elevação de 19,66% no dia 3 em relação ao dia 0 e de 51,39% nas folhas a armazenadas a temperatura ambiente. O aumento da polifenoloxidase coincidiu com o aumento do escurecimento visual para os vasos sob refrigeração. Para a peroxidase e a catalase, esta relação não foi observada. Conclusões: O manjericão em vaso mantido a temperatura ambiente apresentou melhor conservação, pois não se observou sintomas de injúria por frio e nem escurecimento nas folhas.
Palavras-chave escurecimento enzimático, Ocimum basilicum L., armazenamento
Forma de apresentação..... Painel
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