Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2346

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Envelhecimento e qualidade de vida
Setor Departamento de Educação Física
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Grazielle da Silva Lopes
Orientador OSVALDO COSTA MOREIRA
Outros membros CLAUDIA ELIZA PATROCINIO DE OLIVEIRA
Título Efeito de duas metodologias de aula de hidroginástica sobre a força de membros inferiores em mulheres
Resumo Introdução: O processo do envelhecimento está relacionado às inúmeras alterações fisiológicas que interferem no desempenho funcional e na saúde. Destaca-se a perda de força de membros inferiores como a principal responsável pela diminuição da capacidade funcional. A hidroginástica é uma alternativa de treinamento resistido que trabalha diferentes aspectos da capacidade funcional, podendo contribuir para o aumento do ganho de força, sobretudo de membros inferiores, devido ao trabalho de grandes grupos musculares ao mesmo tempo e minimizando os riscos do treinamento físico para esta população. Objetivo: Comparar o efeito da realização de duas metodologias de aula de hidroginástica sobre a força de membros inferiores em mulheres. Métodos: 90 mulheres (idades entre 50 a 70 anos), divididas em três grupos, sendo Grupo Controle (GC) (n=30) que não praticaram exercícios físicos regulares durante as 12 semanas, Grupo Experimental 1 (GE1) (n=30), que realizaram aulas de hidroginástica com ênfase em exercícios para membros inferiores, durante 12 semanas e Grupo Experimental 2 (GE2) (n=30), que realizaram aulas convencionais de hidroginástica, durante 12 semanas. As aulas para GE1 e GE2 ocorreram com frequência de três vezes por semana e duração de 45 minutos. Avaliou-se a força de membros inferiores por meio da bateria de testes de Rikli e Jones, que constou dos testes: Sentar e Levantar (SL), Caminhada Estacionária (CA), Levantar e Caminhar (LC), Equilíbrio Estático (EQ) e Sentar e Alcançar (SA). Realizou-se o mesmo procedimento de avaliação, nos três grupos, antes (Pré12) e ao final (Pós12) das 12 semanas de intervenção. Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFV (protocolo 13853813.0.0000.5153). Os dados foram submetidos à análise descritiva, ao teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov, ao teste t pareado (ou Wilcoxon) para comparação dos resultados intragrupos, ao teste de ANOVA one way com post hoc Tuckey (ou Kruskall-Wallis com post hoc Dunn’s) para comparações intergrupos, com um nível de significância de p<0,05. Resultados: Na comparação intragrupos, se observou melhoras das variáveis SL (Pré12: 12,50 ± 2,04 repetições; Pós12: 13,79 ± 2,86 repetições; p=0,002) no GE1, LC (Pré12: 7,47 ± 1,22 segundos; Pós12: 6,56 ± 1,57 segundos; p=0,013) no GE2 e pioras nas variáveis EQ (Pré12: 24,58 ± 6,48 segundos; Pós12: 16,08 ± 9,86 segundos; p<0,001) e CA (Pré12: 96,65 ± 28,24 repetições; Pós12: 86,70 ± 22,29 repetições; p=0,003) no GC. Na comparação intergrupos observaram-se diferenças nas variáveis SL e LC entre o GC e os GE1 e GE2, no Pré12 (p<0,001), que se mantiveram no Pós12 (p<0,028). Conclusão: 12 semanas de aulas de hidroginástica, foram capazes de reduzir as perdas funcionais ocasionadas pelo processo de envelhecimento, nas variáveis EQ e CA, no entanto, as aulas com ênfase em membros inferiores não demonstraram ser mais efetiva que as aulas tradicionais para as mulheres avaliadas.
Palavras-chave Envelhecimento, Hidroginástica, Força
Forma de apresentação..... Painel
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