Resumo |
Introdução: O sedentarismo é um fator de risco para as doenças cardiovasculares. Tal comportamento é determinante para o surgimento e agravamento deste quadro, estando presente em grande parcela da população mundial como também no Brasil. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o nível de atividade física dos professores da educação básica do município de Viçosa-MG, bem como a correlação entre índice de massa corporal e número de passos. Metodologia: Participaram do estudo 200 professores de ambos os gêneros, com idade entre 25 e 68 anos. Foram avaliados peso e estatura para cálculo do índice de massa corporal, percentual de gordura corporal por dobras cutâneas, além do nível de atividade física através do pedômetro e Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Foi realizada a análise descritiva das variáveis estudadas e o cálculo das prevalências. Foi realizado o teste de correlação de Pearson para verificar a relação entre o número de passos e índice de massa corporal. Para todos os tratamentos adotou-se um nível de significância de p<0,05. Resultados: A população avaliada apresentou os seguintes valores de média: idade 43,65 ± 9,95 anos, índice de massa corporal 26,27 ± 4,78, percentual de gordura 30,94 ± 7,49 e número de passos 7838 ± 3331. Tomando como instrumento avaliativo o IPAQ, 70% dos professores atingiram níveis adequados de atividade física. Enquanto, pelo pedômetro apenas 26,5% da classe atingiu níveis adequados de atividade física. A correlação entre número de passos e índice de massa corporal se mostrou inversa e significativa (r= -0,256; p<0,001). Conclusão: Conclui-se que, avaliando o NAF através do IPAQ, a grande maioria dos professores obteve níveis adequados de atividade física, com o oposto sendo constatado quando avaliado pelo pedômetro. Houve correlação negativa entre número de passos e valor de índice de massa corporal. Um maior IMC vem influenciando de certa forma um menor número de passos auxiliando a pessoa se tornar mais sedentária e consequentemente com maior risco cardíaco. |