Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2313

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Metodologias de ensino e práticas educativas
Setor Departamento de Química
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Claudineia Rosa da Silva Oliveira
Orientador REGINA SIMPLICIO CARVALHO
Outros membros Andreza de Faria Alves Cruz, Erika de Freitas Basílio, Larissa de Cássia Basilio, Luiza Dumont de Miranda Moraes
Título Considerações sobre o projeto Reinventando e o ensino de Ciências
Resumo O projeto Reinventando, proposto pelo governo estadual, e em execução desde ano de 2012, baseia-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Estas recomendam uma estruturação dos projetos-políticos pedagógicos das escolas, visando a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo e ser capaz de se adequar posteriormente em diferentes situações. Tal projeto gerou mudanças significativas nas matrizes curriculares das escolas públicas estaduais de Minas Gerais. O currículo das escolas participantes tem carga horária de 3.000 horas distribuídas ao longo de três anos, sendo 2.500 horas de formação geral e 500 horas de formação específica, nas áreas de empregabilidade. Com o acréscimo dos conteúdos interdisciplinares aplicados e conteúdos práticos tornou-se necessário a inclusão do sexto horário e a diminuição da carga horária destinada às disciplinas de ciências naturais (Física, Química e Biologia) que passaram a ter apenas dois horários de aulas semanais. Tal proposta, a despeito de outras possíveis vantagens alegadas, tem gerado um prejuízo significativo para o ensino da disciplina química. No momento, em que, de acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) em 2012, em ciências, o Brasil obteve o 59° lugar do ranking com 65 países, pode-se considerar oportuno essa redução de carga horária na área de ciências naturais? Não deveria ser exatamente o contrário, enfatizar o ensino de ciências no Ensino Fundamental e fortalecê-lo no Ensino Médio? Na disciplina ciências, a média dos países de Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi de 501 pontos enquanto que no Brasil foi de 405. No exame, 55,3% dos alunos brasileiros alcançaram apenas o nível 1 de conhecimento, ou seja, são capazes de aplicar o conhecimento apenas a poucos eventos de seu cotidiano e dão explicações científicas em situações óbvias que são explícitas em relação às evidências. Esse parco conhecimento das ciências é facilmente detectado quando os alunos do primeiro ano do Ensino Médio são submetidos à uma avaliação diagnóstica. Para sanar essa precariedade torna-se necessário um atendimento especial, no entanto a reduzida carga horária disponível para o trabalho do professor tem dificultado essa recuperação. Os pibidianos atuam fortemente nesse aspecto, atendendo em horários alternativos, oferecendo monitorias com metodologias diferenciadas, mas como essas atividades não tem caráter obrigatório, ainda não atinge a totalidade dos alunos do Ensino Médio.
Palavras-chave Projeto Reinventando, Metodologia Diferenciada, Ensino de quimica
Forma de apresentação..... Painel
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