Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2305

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Geografia humana
Setor Departamento de Geografia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Maria Luzia Silva Paulo
Orientador EDSON SOARES FIALHO
Outros membros Bruno Dias Nali
Título A influência do Sítio na variação do sítio na variação termohigrométrica ao longo do percurso Ponte Nova à Ubá.
Resumo O clima é um sistema cujos elementos e fatores que o caracterizam exercem interações entre si. Em áreas cujas diferenças topográficas são significativamente expressivas, a compreensão da influência exercida pela conformação do sítio e características inerentes ao mesmo torna-se indispensáveis ao estudo de parâmetros como temperatura e umidade relativa do ar. A área em estudo culmina em um percurso que abrange um total de seis municípios ao longo da Zona da Mata Mineira, sendo estes: Ponte Nova, Teixeiras, Viçosa, São Geraldo, Visconde do Rio Branco e Ubá. Ao longo deste percurso fora criada uma mini rede de monitoramento da temperatura (°C) e umidade relativa do ar (%), cujos pontos representativos distam entre 10 e 12 quilômetros entre si. Para obtenção dos dados ao longo dos pontos, houve a adoção de uma nova metodologia para mensuração de dados primários. A mesma se deu através da utilização de abrigos que permitem aos equipamentos permanecerem fixos ao campo. Os abrigos (11 no total) são alternativos por serem confeccionados com Policloreto de Vinila (PVC) ao invés de madeira, como convencionalmente utilizado por outros pesquisadores da área de Climatologia. Os equipamentos foram previamente aferidos, programados para realizarem medições horárias e fixados ao longo do percurso Ponte Nova à Ubá. A nova metodologia adotada tem representado um avanço, pois os dados coletados possuem continuidade e simultaneidade, o que vem permitindo traçar comparações de vários âmbitos (horário, semanal, mensal e até mesmo estacional). As análises traçadas até o momento vêm demonstrando que a diferença topográfica de 404 metros entre o ponto mais elevado, situado no topo da mesma Serra de São Geraldo (P7-779 metros de altitude) e o menos elevado, situado no sopé da mesma serra (P8-375 metros de altitude), por si só não justificam as diferenças de temperatura (°C) encontradas. Segundo a literatura, à cada 100 metros de elevação altimétrica o ar úmido tende à se resfriar à uma razão de 0,6°C e o ar seco 1°C .Sendo assim, as diferenças de temperatura não deveriam ultrapassar 4,04°C, como tem sido observado. As diferenças entre as médias térmicas diárias atingiram 7,03°C e a comparação horária demonstra uma discrepância de 17,16°C, entre os pontos. As conformações do sítio associadas à dinâmica atmosférica podem estar sendo fator importante na configuração de diferenças horárias tão expressivas de temperatura (°C). Hipóteses como a disposição e orientação das encostas, assim como a atuação dos diferentes sistemas sinóticos também são possíveis causas a serem investigadas.
Palavras-chave Sítio, Diferenças topográfica, Zona da Mata Mineira.
Forma de apresentação..... Oral
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