Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2284

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Alinne Paula de Almeida
Orientador HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF
Outros membros Daniela Mayumi Usuda Prado Rocha, Josilene Lopes de Oliveira, Juliane Soares Rodrigues, Lílian Mendonça Ferreira
Título Consumo de compostos bioativos e sua relação com biomarcadores metabólicos em sujeitos com risco cardiovascular
Resumo Introdução: Os compostos bioativos têm propriedades antioxidantes, diminuindo o dano oxidativo de lipídeos celulares, lipoproteínas, proteínas e DNA. Objetivo: Avaliar a relação entre o consumo de compostos bioativos, incluídos na dieta atual, e biomarcadores metabólicos em uma população com risco cardiovascular. Metodologia: Esse estudo transversal contou com 227 sujeitos (idade 43 ± 17 anos) com risco cardiometabólico. Foram coletados dados demográficos, de estilo de vida, antropométricos, de composição corporal e pressão arterial. Aplicação de recordatório 24 horas para determinação do consumo de micro e macronutrientes, além dos carotenoides e polifenóis. Concentrações séricas de glicose, insulina, triacilgliceróis, colesterol total/ frações, foram determinados mediante protocolo padronizado. O teste de Mann Whitney e correlações de Spearman foram realizados no SPSS v.17.0, considerando significância de p<0,05. Resultados: Mulheres corresponderam a 59,5% (n=135) da amostra, com uma ingestão significantemente menor de carboidratos, proteínas, lipídios totais, gordura saturada, colesterol, fibras, ácido fólico, beta-caroteno, cianidina e definidina que os homens (p<0,05). Os sujeitos incluídos no último tercil do consumo de beta-criptoxantina (>335,27 µg) obtiveram menores níveis de colesterol total, comparado àqueles no primeiro tercil (≤20,79 µg). Os indivíduos com ingestão maior que a mediana de quempferol, mirecitina luteolina, epigalocatequina e cianidina apresentaram menores valores de Índice de Massa Corporal, gordura corporal, além de maiores valores de HDL (<0,005). Ademais, houve correlação positiva do consumo de alfa-caroteno e beta-caroteno com a ingestão diária de vitamina A (r=0,683; p<0,001 e r=0,641; p<0,001), bem como da ingestão de vitamina C com consumo beta-criptoxantina (r=0,733; p<0,001) e hesperidina (r=0,627; 0<0,001). Conclusão: Nossos resultados indicam a relação entre a ingestão de carotenoides e polifenóis e nutrientes de reconhecida propriedade antioxidante. A ingestão de polifenóis apresentou relação inversa com marcadores de adiposidade e metabolismo lipídico, sendo mais estudos necessários para avaliar os mecanismos envolvidos.
Palavras-chave dieta, antioxidante, doença cardiovascular
Forma de apresentação..... Oral
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