Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2274

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Thaís Caroline Buttow Rigolon
Orientador EDIMAR APARECIDA FILOMENO FONTES
Outros membros Laís Silva Batalha, Marciano Marques de Oliveira, Mariana Gomes de Oliveira, REGINA CELIA SANTOS MENDONCA
Título Avaliação Microbiológica, Física e Química de Queijo Minas Frescal tratado com bacteriófagos com especificidade para Escherichia coli: alternativa de biocontrole e de extensão da vida de prateleira
Resumo O queijo Minas Frescal é um dos queijos mais populares do País. É um produto rico em proteínas e sais minerais, com elevada umidade e apresenta pH próximo a neutralidade. Em virtude de sua composição, os queijos constituem um excelente substrato para o desenvolvimento de micro-organismos. Dentre as bactérias que podem contaminar o queijo destaca-se a Escherichia coli, uma bactéria que fermenta a lactose, com produção de gás e ácido, ocasionando o estufamento em queijos. Por este motivo, é frequente o relato de queijos contaminados por este micro-organismo, que pode ocorrer durante a manipulação e processamento do alimento. Entre os mecanismos alternativos para o controle de micro-organismos, tem merecido destaque junto aos pesquisadores, a utilização de bacteriófagos como ferramenta para o biocontrole de micro-organismos. Bacteriófagos são vírus que invadem a célula bacteriana e, no caso de fagos líticos, destroem o metabolismo bacteriano levando a lise celular. A fim de avaliar a aplicabilidade de bacteriófagos, isolados de fezes bovinas, no biocontrole de Escherichia coli, foram elaborados queijos Minas Frescal adicionados da bactéria teste e com diferentes suspensões de bacteriófagos. Todos os queijos produzidos foram armazenados a 4˚C durante 21 dias, os quais foram submetidos a análises microbiológicas e físico-químicas (pH, acidez total titulável, gordura, extensão da lipólise e proteólise e análise instrumental da cor e textura) a cada 7 dias. Resultados das análises microbiológicas realizadas nos queijos, num determinado tempo de armazenamento, não detectaram diferença significativa (P>0,05) entre os tratamentos estudados. Mas evidências foram observadas na redução da população microbiana com tratamento com o bacteriófago. Já no exsudado, houve redução significativa (P<0,05) para o T4 em 14 dias de estocagem sob refrigeração. Com relação às análises físico-químicas, não ocorreram mudanças significativas de pH, não houve alterações na acidez, na cor e na textura e não houve transformações químicas a nível de lipólise e proteólise em queijos tratados com bacteriófagos que apresentaram comportamento semelhantes (P>0,05) em relação ao queijo Minas Frescal controle durante 21 dias de armazenamento. Além disso, os bacteriófagos se mantiveram viáveis durante todo o experimento. Como conclusão, o emprego de bacteriófagos no controle do crescimento de Escherichia coli em queijo Minas Frescal é objeto de estudo futuro com emprego de maior concentração de fago. Além disso, a presença do bacteriófago em queijo Minas Frescal não altera suas características físicas e químicas.
Palavras-chave Queijo Minas Frescal, Bacteriófagos, Escherichia coli
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,62 segundos.