Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2261

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento vegetal
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Johnn Lennon Oliveira Silva
Orientador JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO
Outros membros Laíza Maria Bendia da Silva, Michel Henriques de Souza, PEDRO CRESCENCIO SOUZA CARNEIRO, Renata Oliveira Batista
Título Reação de linhagens de feijoeiro a Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli
Resumo Entre os fatores que reduzem a produtividade do feijoeiro e causam instabilidade de produção, estão os fungos de solo e, em especial Fusarium oxysporum, causador da murcha de fusário. Como se trata de um fungo de solo, a principal estratégia de controle é o emprego de cultivares resistentes, quando disponível. Assim, o objetivo com o trabalho foi caracterizar, quanto à reação a F. oxysporum, 62 linhagens elites de feijão pertencentes aos ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU) de Minas Gerais, ciclo 2013/2014, sendo 25 de grãos tipo carioca, 25 de grãos vermelhos e 12 de grãos pretos. As linhagens foram inoculadas com o isolado FOP-UFV01 de Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli utilizando suspensão de esporos na concentração de 1 x 106 conídios/ml. Foi realizada a inoculação em plântulas com o primeiro par de folhas completamente expandidas (9 a 10 dias após a semeadura). As inoculações foram realizadas utilizando-se a metodologia de corte e imersão das raízes na suspensão de esporos por cinco minutos. Como testemunhas, padrão de suscetibilidade, foram utilizadas as linhagens CNFC 11965 e Meia Noite. Após a inoculação, as plântulas foram transplantadas para vasos contendo substrato para horticultura e mantidas em casa de vegetação. As avaliações foram realizadas até os 21 dias após a inoculação (DAI), com base no índice de severidade da doença conforme escala proposta pelo CIAT. Com base em três avaliações periódicas foi calculada a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) por meio da equação proposta por Shaner e Finney (1977). Observou-se diferença significativa entre linhagens quanto à reação a FOP nos três grupos comerciais, conforme observado pela AACPD. As linhagens VP32, P4, P5, P6, P8 e P10, de grãos pretos, foram considerados resistentes, pois apresentaram as menores médias de AACPD. No grupo carioca destacaram-se como resistentes as linhagens VC29, VC20, VC30, C9, C14, C15, C8, C21, C11, C24, C18, C17, C16, C13, C12, VC28, VC27, VC26, VC25 e VC24. Já no grupo vermelho, das 25 linhagens avaliadas, 20 mostraram-se resistentes. Como era esperado, as linhagens CNFC 11965 e Meia Noite, utilizadas como testemunhas suscetíveis, apresentaram as maiores médias de AACPD. Conclui-se, portanto, que existe variabilidade genética para reação a FOP-UFV01 entre os genótipos avaliados nos Ensaios de VCU de Minas Gerais, nos diferentes grupos comerciais, possibilitando explorar estas informações tanto no aspecto de recomendação de cultivares quanto na identificação de fontes de resistência para uso em cruzamento.
Palavras-chave Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli, linhagens elites, murcha de fusário
Forma de apresentação..... Oral
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