Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2249

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Letícia Linhares da Silva
Orientador MARIA DO CARMO GOUVEIA PELUZIO
Outros membros Damiana Diniz Rosa
Título Avaliação de fatores que se relacionam com a microbiota intestinal em pacientes com doença celíaca
Resumo A doença celíaca (DC) é uma enteropatia autoimune, que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos quando da exposição a proteínas específicas presentes no trigo (gliadina), no centeio (secalina) e na cevada (hordeína). No entanto, além do consumo destes cereais e da susceptibilidade genética, fatores ambientais e imunológicos também podem interferir na expressão da doença. Tais proteínas possuem similaridades estruturais e, por isso, são coletivamente denominadas glúten, cuja toxicidade está predominantemente ligada às prolaminas, substâncias que representam 50% da sua composição. O contato das células intestinais com as prolaminas desencadeia uma resposta imunológica que promove o achatamento e a atrofia das vilosidades intestinais, a hiperplasia das criptas, a infiltração de linfócitos na camada intraepitelial e, consequentemente, um quadro de má absorção. Os sintomas mais frequentes da doença são a diarreia e outras desordens gastrointestinas. Tais sintomas podem estar diretamente associados com a alteração da microbiota intestinal,uma vez que diferenças entre grupos bacterianos de pacientes DC e controles. Há falta de estudos sobre a microbiota intestinal e AGCCs em pacientes adultos DC. Este estudo teve como objetivo caracterizar as diferenças na microbiota intestinal de pacientes com DC tratados e sua associação com a quantidade de AGCC fecal. Os grupos de bactérias não diferiram entre os indivíduos adultos DC tratados e controles. A menor quantidade de ácido butírico (p < 0,05) e AGCC totais (p < 0,05) foi observado nas fezes do grupo celíaco. O pH foi menor em controles saudáveis (p= 0,046). Grupos de bactérias não diferiram entre os indivíduos adultos DC tratados e controles. Assim, pode-se observar que o ácido butírico e total AGCC, foram mais baixos no grupo de DC e segundo a composição da microbiota intestinal conclui-se que mais estudos são necessários a fim de detectar diferenças nas espécies de bactérias entre indivíduos adultos com DC tratados e indivíduos saudáveis.
Palavras-chave Doença celíaca, Microbiota, AGCC
Forma de apresentação..... Painel
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