Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2246

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Silvane de Almeida Campos
Orientador ROGERIO DE PAULA LANA
Outros membros Emerson Trogello, JOAO CARLOS CARDOSO GALVAO, Luís Paulo Lelis Pereira, Steliane Pereira Coelho
Título Perdas por efluente da silagem de milho
Resumo A silagem de milho (Zea mays L.) é uma das melhores opções de alimento volumoso para animais ruminantes. O milho se destaca por ser considerada a cultura padrão para ensilagem em função da alta produção de matéria seca por unidade de área, bom valor nutritivo, elevado conteúdo energético e baixo teor de fibra, baixo poder tampão, teores adequados de matéria seca e carboidratos solúveis, boa fermentação microbiológica, boa palatabilidade e alto consumo pelos animais. A oferta de silagem de alta qualidade pode reduzir o uso de concentrados e os custos de alimentação do rebanho, aumentando o lucro para o produtor, pois a alimentação é responsável pela maior parte dos custos de produção, sejam animais confinados ou criados extensivamente. No entanto, cuidados devem ser tomados durante o processo de ensilagem com relação à colheita da forragem, o tamanho das partículas desta, transporte, enchimento do silo, compactação do material ensilado e a vedação do silo no intuito de reduzir as perdas de matéria seca. Quando ocorrem perdas por efluente do material ensilado, além da redução da matéria seca, há liberação de açúcares, ácidos orgânicos, proteína e minerais, afetando diretamente a concentração de nutrientes na silagem e, consequentemente, a qualidade da mesma. O objetivo do trabalho foi determinar a quantidade de efluente produzido pela silagem de planta inteira de milho. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições. No processo de ensilagem, os tratamentos foram os mesmos estabelecidos para o cultivo do milho fertilizado com níveis de cama aviária curtida (0; 1,5; 3, 4,5; 6 e 7,5 t ha-1). A variedade utilizada foi UFVM 100 Nativo, em espaçamento 0,80 m. A colheita das plantas foi realizada, manualmente, quando o milho apresentava-se no estádio farináceo com o teor de matéria seca em torno de 35%. O corte foi feito a 15 cm ao nível do solo e o milho triturado em ensiladeira modelo EN-12. Imediatamente, a forragem foi acondicionada em baldes plásticos de dez litros dotados de válvula de Bunsen na tampa para permitir o escape dos gases oriundos da fermentação e, ao fundo, colocou-se 1,5 kg de areia seca revestida por um tecido de algodão, para quantificação do efluente produzido. A compactação da forragem foi efetuada manualmente com um bastão de madeira e após este procedimento, os silos foram vedados com fita adesiva, pesados e armazenados em ambiente coberto e protegido. Decorridos 65 dias de fermentação, procedeu-se a abertura do silo e retirada da silagem. As perdas por efluente foram calculadas pela equação PE = (Pef x 1000)/MVi. Procedeu-se a análise de variância com os dados obtidos, sendo as médias comparadas pelo Teste de Tukey a 5% de significância. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para o parâmetro estudado. Conclui-se que houve um adequado processo de ensilagem, fato que propiciou menores perdas por efluente, resultando em silagem de milho de melhor valor nutritivo.
Palavras-chave Ensilagem, Qualidade da silagem, Ruminantes.
Forma de apresentação..... Painel
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