Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social
20 a 25 de outubro de 2014
Trabalho 2229
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Água e solos |
| Setor | Departamento de Engenharia Florestal |
| Bolsa | CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq, FAPEMIG |
| Primeiro autor | João Henrique Barros Gallo |
| Orientador | HERLY CARLOS TEIXEIRA DIAS |
| Outros membros | Filipe Manoel Ferreira |
| Título | Impactos do plantio de macaúba na bacia hidrográfica do Janjão |
| Resumo | A macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lood. ex Mart) é uma palmeira nativa das florestas tropicais, largamente distribuída em território nacional. Suas folhas, frutos e sementes são utilizados na confecção de diversos produtos, tanto em âmbito doméstico quanto industrial. Seu fruto contém uma polpa constituída por 60 % de óleos ricos em ácido láurico (44%) e oleico (26%). A espécie tem sido amplamente estudada quanto ao seu potencial para a produção de biocombustíveis. Por ter uma produção que pode ultrapassar 30 toneladas de biomassa por hectare, e produzir, em litros, cinco vezes mais óleo do que a soja, tem ganhado destaque no setor. Apesar de ser considerada uma espécie rústica, a macaúba, como qualquer cultura, causa impactos na bacia hidrográfica. A fim de estudar os impactos do cultivo nos recursos hídricos, foi montado um experimento na bacia do Janjão, cuja nascente esta localizada entre as entre coordenadas geográficas X = 723500,910 m e Y = 7703140,110 m, no espaço territorial da UFV. Antes da implantação do projeto, a área consistia em um plantio desuniforme de eucalipto, pastagem degradada e um pequeno fragmento de vegetação nativa circundando a nascente e o córrego. Este curso d’água, conhecido como córrego do Janjão, abastece os açudes da região, tendo fundamental importância na dinâmica da bacia hidrográfica. Após a preparação da área, bem como a construção de um vertedouro na parte do córrego próxima à área do projeto, foi então realizado um plantio de mil mudas de macaúba. Também foram instalados quatro poços piezométricos, além de um pluviômetro no local do plantio. Utilizando um balde e um cronômetro, são feitas cinco repetições da medida de vazão do curso d’água (L/s) em cada dia de leitura, sendo posteriormente usada a média aritmética das cinco medidas. Fazendo uso do medidor de nível, monitora-se a altura do lençol freático, e a partir do pluviômetro o total de chuva. De posse desses dados, é possível, a longo prazo, relacionar as mudanças na dinâmica do lençol freático com o desenvolvimento da macaúba plantada. No período de janeiro a julho de 2013, foi registrado um volume de precipitação igual a 361 mm, sendo Julho o mês em que houve menor volume (5,1 mm), e Fevereiro o maior (99 mm). A vazão média do período foi de 1,42 L/s, sendo a vazão mínima registrada em Julho (1,13 L\s), e a máxima em Fevereiro (1,73 L/s). Observa-se que no mês de maior precipitação, houve a maior vazão média do período, e no mês de menor precipitação, a menor vazão média. Pode-se concluir, portanto, que a bacia do Janjão, por ser de pequeno porte, sofre influência direta do regime pluviométrico. De posse desses dados, e com base na continuidade do estudo, pode-se chegar, a longo prazo, a uma conclusão sobre os impactos da cultura da macaúba na dinâmica da bacia hidrográfica. Agradecimento ao CNPq e à Fapemig pelo apoio ao Laboratório de Hidrologia Florestal, ao projeto e a bolsa concedida. |
| Palavras-chave | Hidrologia florestal, bacia hidrográfica, macaúba |
| Forma de apresentação..... | Oral |