ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Fisiologia vegetal |
Setor | Departamento de Biologia Vegetal |
Bolsa | FAPEMIG |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Débora Marcia Silva Freitas |
Orientador | WAGNER CAMPOS OTONI |
Outros membros | Ana Claudia Ferreira da Cruz, ANDREA DIAS KOEHLER, João Paulo de Oliveira Corrêa |
Título | PROPAGAÇÃO DO GINSENG BRASILEIRO [Pfaffia glomerata (spreng.) PEDERSEN] EM BIORREATORES DE IMERSÃO TEMPORÁRIA |
Resumo | A Pfaffia glomerata (Amaranthaceae) é conhecida popularmente como ginseng brasileiro. A espécie apresenta elevada importância econômica e medicinal, destaca-se por ser antidepressivo, estimulante, adaptógeno e anticancerígeno; sendo muitas de suas propriedades relacionadas ao fitoecdisteroide 20-hidroxiecdisona (20E). Comprovada as propriedades terapêuticas da Pfaffia glomerata, o procedimento extrativista foi intensificado, gerando erosão genética, correndo o risco de extinção, e, consequentemente comprometendo o fornecimento de matéria-prima. Sendo assim, discutiu-se a necessidade de um banco de germoplasma de espécies do gênero devido à sua importância econômica e necessidade de caracterização dos constituintes químicos. O cultivo de tecidos e células vegetais in vitro constitui alternativa promissora para suprimento constante e homogêneo de material vegetal, com elevada qualidade sanitária. O cultivo em biorreatores de imersão temporária proporciona a produção de mudas em larga escala, com maior rapidez e eficiência em relação aos demais métodos convencionalmente utilizados. Esse sistema de cultivo vem mostrando eficiência para multiplicação de várias espécies de plantas. Sua eficiência está ligada a uma melhor nutrição das culturas através do meio de cultura líquido, melhor oxigenação das culturas, diminuição da hiper-hidricidade típica do meio de cultura líquido, melhoramento da qualidade dos propágulos e, consequente, sobrevivência durante a aclimatização, além da possibilidade da automação dos sistemas de propagação com custo relativamente menor. Os resultados desse experimento foram consideravelmente positivos para a micropropagação de P. glomerata em biorreatores de imersão temporária, utilizando plantas-matrizes previamente cultivadas em sistema convencional. Já para as plantas-matrizes cultivadas em sistema fotoautotrófico, a micropropagação em biorreatores de imersão temporária não apresentou bons resultados. Foi observado um alto grau de hiper-hidricidade nas plantas. |
Palavras-chave | Pfaffia glomerata, Micropropagação, Biorreatores de Imersão Temporária |
Forma de apresentação..... | Oral |