ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Ecologia e biogeografia |
Setor | Departamento de Biologia Geral |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Ricardo Mundim Caixeta |
Orientador | FLAVIA MARIA DA SILVA CARMO |
Outros membros | Angelo Augusto Sousa e Silva, Henrique Morais de Oliveira |
Título | FACILITAÇÃO COMO MECANISMO DE INVASÃO DE PLANTAS DANINHAS EM CULTURAS: SISTEMA SOJA x LEITEIRA. |
Resumo | A importância da cultura da soja no cenário econômico mundial, seja na industria, alimentação humana ou animal, e a necessidade de buscar alternativas que garantam o futuro das produções agrícolas foi o principal motivador para investigar às hipóteses deste projeto, que objetivou investigar a natureza ecológica da interação entre a planta cultivada soja (Glycine max) e uma das suas principais plantas daninha, a leiteira (Euphorbia heterophylla), visto a alta densidade dessa planta daninha em campos cultivados de soja. O fato é que não se sabe se essas plantas co-evoluíram e a alta densidade não pode ser entendida pelo simples acaso da natureza, descobrir a natureza dessa interação pode definir o futuro de novas pesquisas para atingir o máximo de produtividade de lavouras de soja. Para isso, foram testadas duas hipóteses. 1. A leiteira é exigente em nitrogênio para se desenvolver e se beneficia do N2 fixado biologicamente pela planta de soja; 2. A associação da soja com a leiteira é especifica, de forma que as plantas de soja facilitam indiretamente o desenvolvimento da leiteira, por meio de exudação de substancias de metabolismo secundário. Para testar essas hipóteses foram realizados 2 experimentos. No primeiro experimento foram utilizandos vasos de Leonard (modificados) preenchidos com areia lavada, como substrato para as plantas. As plantas foram nutridas com soluções de Hoagland & Arnon (1952), preparadas em diferentes concentrações de N2 (0, 25, 50, 75 e 100%), considerando a formulação da solução nutritiva completa como parâmetro. Os resultados obtidos no primeiro experimento mostraram que não houve diferença no desenvolvimento das plantas sob os diferentes tratamentos. Esses resultados não estão de acordo com outros anteriormente obtidos nos quais a leiteira apresentou melhor desenvolvimento quando recebeu maiores doses de N2. Atribuimos os resultados a limitação do tamanho dos vasos de Leonard para o desenvolvimento do sistema radicular das plantas, o que pode ter interferido negativamente no seu desenvolvimento. No segundo experimento, as plantas de leiteira foram mantidas em consórcios com soja (Glycine max (L.) Merr.) , feijão (Phaseolus vulgaris L) e lab-lab (Dolichos lablab (L.) Sweet), em vasos de polipropileno preenchidos com 5L de vermiculita expandida. Os resultados do segundo experimento apontam que há diferenças entre as plantas de leiteira em diferentes consórcios. Esses resultados indicam que realmente pode haver espedificidade entre a leiteira e a soja. Apoio: CNPq |
Palavras-chave | Ecologia, Interações, Plantas daninhas |
Forma de apresentação..... | Painel |