Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2212

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Agroindústria, processamento e armazenamento
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Larissa Beatriz Oliveira Neves
Orientador ÍTALO TULER PERRONE
Outros membros ANTONIO FERNANDES DE CARVALHO, Isabelle Cristina Oliveira Neves, Michele da Silva Pinto, Paulo Henrique Rodrigues Júnior
Título As características do concentrado proteico de soro (CPS) com adição de hidróxido de potássio
Resumo Dentre as diversas formas de processamento do soro na indústria de alimentos encontra-se a produção de soro em pó. A fraude do concentrado proteico de soro com KOH é erroneamente feita para corrigir defeitos antes do processamento. Avaliar o efeito da adição de hidróxido de potássio antes da secagem nas características do CPS em pó. Foram realizadas cinco produções de CPS a partir de soro proveniente da produção de mussarela na fábrica escola da FUNARBE-UFV. As amostras foram identificadas como FnS e FnC, sendo F a fabricação de número n obtida sem e com a adição de KOH, respectivamente (n = 1 a 5). Utilizou-se uma planta piloto de ultrafiltração (UF), com membrana espiral de polissulfona/poliamida (Koch Membranes) com área filtrante de 6 m2, massa molar de corte de 10 KDa. Durante a ultrafiltração, o soro encontrava-se a 45 ºC. O fator de concentração empregado foi aproximadamente 6 e a vazão média de permeado foi de 250 L/h. Os retentados da ultrafiltração foram secos em spray dryer piloto (LabMaq modelo MSDi 1.0), utilizando temperatura do ar de entrada de 170 ºC ± 5 ºC e vazão de produto de 1,0 L/h. O spray dryer utilizado pertence à Gemacom Tech e está instalado no Laboratório de Leite e Derivados da UFV em atividades de pesquisa público/privada. Foram feitas análises físico-químicas de proteína total pelo método de Kjeldahl, extrato seco pelo método gravimétrico, atividade de água em AquaLab, resíduo mineral fixo pela incineração a 550 °C em mufla e gordura em butirômetro Gerber. Análises de microscopia eletrônica de varredura (MEV) foram realizadas no Núcleo de Microscopia e Microanálise da UFV: as amostras pulverizadas em porta-amostras contendo fita adesiva de carbono, foram previamente metalizadas com ouro em pó por 3 minutos em um metalizador Balzer (FDV010, Liechtenstein, Germany) e em seguida, imagens foram obtidas em microscópio eletrônico de varredura da marca LEO (430VP, Cambridge, England). Para a análise dos dados de composição foi aplicada a estatística descritiva e experimental. Para os resultados obtidos nas análises de composição dos produtos, foi possível observar diferença significativa nos teores de cinzas para todas as formulações nas quais foi feita adição de KOH, o que se deve ao fato do potássio permanecer na amostra após a incineração da mesma. Nas fotografias de MEV dos pós, percebeu-se que o F1S apresenta menor número de agregados do que o F1C, indicando efeito da adição do KOH na propriedade de agregação das partículas. O pó F5C apresentou coloração intensa indicando tratamento térmico excessivo durante a secagem, fato que implica na expansão de moléculas de água e de ar do interior da partícula para a extremidade, ocasionando o aumento do tamanho e explosão das partículas da mesma. A adição de KOH impacta no escurecimento e na maior tendência a aglomeração dos CPS.
Palavras-chave Spray dryer, CPS, Ultrafiltração
Forma de apresentação..... Painel
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