Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2187

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Economia e desenvolvimento
Setor Departamento de Economia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Larissa Giardini Simões
Orientador JADER FERNANDES CIRINO
Outros membros FRANCISCO CARLOS DA CUNHA CASSUCE
Título O impacto da educação no rendimento do trabalho: quantidade versus qualidade
Resumo Este trabalho tem como objetivo analisar, por meio da equação de Mincer (1974) no contexto da Teoria do Capital Humano, o impacto da educação (anos de estudo) nos rendimentos do trabalho através de seus aspectos quantitativos e também qualitativos. O estudo, feito através de um painel de dados para os estados brasileiros nos anos 2005, 2007, 2009 e 2011, utiliza como proxy para a qualidade da educação a média obtida de cada estado no IDEB no terceiro ano do ensino médio. Escolheu-se esse último por representar o fim do ciclo da educação básica, que objetiva formar o cidadão para a vida social e mercado de trabalho ou ensino superior. Esse índice é calculado pelo Inep e os demais dados foram extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Os testes utilizados apontaram o modelo pooled como o mais adequado. Os resultados apontaram que tanto a educação em termos de anos de estudo formal quanto a qualidade dessa educação expressa no IDEB utilizado são importantes determinantes para o rendimento médio do trabalho no mercado nacional. Destaca-se que o retorno da quantidade mostrou-se superior ao da qualidade. Isso pode estar relacionado ao fato de os empregadores terem acesso ao número de anos de estudo formal do indivíduo, e não ao seu resultado no IDEB, embora esse último seja importante para uma melhor qualificação do indivíduo. Além disso, não é considerado o impacto da qualidade da educação no ingresso e desempenho dos indivíduos no ensino superior. Como variáveis de controle são usadas: variáveis de gênero e raça, cuja verificação estatística poderia indicar presença de discriminação no mercado de trabalho, setores econômicos, a fim de captar as diferenças relativas à atividade produtiva dos estados e a questão da informalidade, a fim de verificar possíveis diferenças entre o rendimento dos trabalhadores formais e informais. Foi verificado indícios de de discriminação de gênero no mercado de trabalho assim como de segmentação entre mercado formal e informal de trabalho. Uma vez que a educação, tanto em termos quantitativos como qualitativos, mostrou-se importante para o aumento do rendimento do trabalho, o poder público deve continuar investindo na melhoria da educação em todos os seus níveis e na universalização do seu acesso aos cidadãos.
Palavras-chave Rendimentos, educação, qualidade
Forma de apresentação..... Painel
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