Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2185

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CNPq/Balcão
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Jéssica Marcela Vieira Pereira
Orientador SEBASTIAO DE CAMPOS VALADARES FILHO
Outros membros Ana Clara Baião Menezes, Maisa Aparecida Bertoldo, Marcos Vinicius Carneiro Pacheco, Stefanie Alvarenga Santos
Título Degradação ruminal in situ da proteína bruta de concentrados energéticos e proteicos
Resumo O conhecimento sobre a nutrição é fundamental para otimizar o sistema produtivo, tornando-o menos oneroso e garantindo desempenho adequado dos animais. A formulação de rações que atendam as necessidades de proteína degradável no rúmen (PDR) tanto dos microrganismos ruminais quanto dos bovinos permite aliar eficiência na produção animal e sustentabilidade, justificando estudos desta natureza. O seguinte trabalho foi conduzido com o objetivo de estimar os parâmetros de degradação ruminal in situ da proteína bruta de 12 alimentos concentrados, sendo 6 energéticos: farelo de trigo, farelo de arroz, fubá de milho, sorgo, milho desintegrado palha e sabugo (MDPS), casca de soja, e 6 proteicos: farelo de algodão 38%, feijão, farelo de soja, farelo de amendoim, farelo de girassol e caroço de algodão. O experimento foi conduzido utilizando-se o delineamento em quadrado latino 4 x 4, sendo os alimentos divididos em 4 grupos com 3 alimentos em cada grupo, sendo cada um desses grupos incubados no rúmen de um animal em cada período experimental. Foram utilizados 4 bovinos machos castrados Holandês x Zebu, fistulados no rúmen, com peso médio de 400 kg. Os alimentos foram triturados em moinhos com crivos de 2 mm de diâmetro e amostras de 5 gramas de cada alimento foram colocadas em sacos de náilon de 50 micras medindo 15 x 8 cm. Os tempos de incubação foram de 0, 2, 4, 8, 16, 24, 48 e 72 horas. Os sacos foram introduzidos no rúmen em ordem decrescente do tempo de incubação e retirados ao mesmo tempo ao final do último dia de incubação em cada período. 23 sacos de cada alimento foram incubados no rúmen dos animais (excluindo-se o tempo zero), totalizando 69 sacos de náilon no rúmen de cada animal por período. Os parâmetros de degradação ruminal in situ da PB foram estimados utilizando o modelo Y= a + b(1-e-kdt), em que “Yt” é a fração degradada no tempo “t”; “a” é a fração solúvel; “b” é a fração insolúvel potencialmente degradável; “kd” é a taxa de degradação de “b” e “t” é a variável independente tempo considerando taxa de passagem de 5% h-1. A média dos valores obtidos para as frações a, b, kd, PDR e proteína não degradável no rúmen (PNDR) foram de 33,25%, 63,01%, 15,35%, 74,76% e 25,24% respectivamente. A fração a oscilou entre 47,20% e 16,29% para farelo de trigo e MDPS respectivamente, com uma média de 33,25%. Dentre os concentrados proteicos, o farelo de soja apresentou o maior valor da fração b (72,14%) e o menor valor da fração kd (12,10%). O caroço de algodão, o feijão e os farelos de algodão 38%, de arroz, de girassol e de trigo apresentaram valores de proteína degradável no rúmen acima de 80% para taxa de passagem de 5% h-1, sendo indicados na formulação de dietas com teores mais elevados de PDR. Para elevar a disponibilidade de energia no rúmen, os alimentos mais indicados são MDPS e farelo de soja, ambos com valores acima de 72% para a fração potencialmente degradável da PB.
Palavras-chave degradabilidade, energia, rúmen.
Forma de apresentação..... Painel
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