Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2182

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Farmacologia e bioquímica
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Lorena Chaves Monteiro
Orientador JOSE DANTAS RIBEIRO FILHO
Outros membros Waleska de Melo Ferreira Dantas
Título Determinação de cálcio, fósforo e magnésio séricos e ganho de peso corporal de suínos em fase inicial crescimento (15 kg) submetidos a dietas com diferentes concentrações de fósforo mantidos em ambiente termoneutro (24ºC) e estressado por calor (34ºC)
Resumo No Brasil as dietas formuladas para a alimentação de suínos são à base de milho e soja que não dispõem de quantidades adequadas de fósforo disponível para atender as exigências nutricionais dos animais. Por isso, é necessária a adição de fosfato bicálcico na dieta. O fósforo representa de 20 a 50% dos custos com suplementos minerais e vitamínicos e até 1,5% dos gastos com alimentação de suínos. Outro fator importante na criação de suínos é a temperatura do ambiente em que esses animais são criados. Suínos são animais que apresentam perfil homeostático de conforto entre 20 a 24°C, sendo sensíveis a altas temperaturas, reduzindo o consumo de ração e acarretando diminuição no ganho de peso corporal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de dietas, com diferentes teores de fósforo sobre a concentração sérica de cálcio, fósforo e magnésio e o peso corporal de leitões na fase inicial de crescimento (15 kg) mantidos em ambiente termoneutro (24ºC) e estressados por calor (34ºC). Foram utilizados 120 leitões, com linhagem comercial, machos castrados e com peso corporal médio de 15 kg, distribuídos em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e 12 repetições cada um, mantidos em dois ambientes: termoneutro 24ºC (Grupo 1) e estressado por calor 34ºC (Grupo 2). Foram administrados cinco tratamentos com diferentes concentrações de fósforo disponível (I: 0,107; II: 0,214; III: 0,321; IV: 0,428 e V: 0,535%). A pesagem dos animais e coletas das amostras para dosagem de cálcio, fósforo e magnésio foram realizadas no início da fase experimental (M0) e no final desta (M1). Observou-se diferença no ganho de peso corporal e nos valores de cálcio, fósforo e magnésio pelo efeito das dietas e dos ambientes. Os animais do grupo 1 obtiveram maior ganho de peso corporal. A dieta I foi responsável pelo menor ganho de peso nos animais do grupo 1 e 2. No grupo 1 a dieta IV ocasionou maior ganho de peso corporal enquanto no grupo 2 o ganho de peso foi maior com os tratamentos III e V. O aumento do teor de fósforo disponível na dieta promove o desequilíbrio da relação fisiológica de cálcio e fósforo séricos. Houve diferença nos valores de cálcio, fósforo e magnésio entre ambientes. Os valores de cálcio sérico foram maiores com as dietas I e II em ambos os grupos. O fósforo apresentou maiores concentrações séricas nos animais que receberam as dietas III, IV e V nos dois grupos. Nas mensurações de magnésio, não foram verificadas diferenças entre as dietas, houve diferença entre os ambientes, mas dentro dos valores de referência para a espécie. Assim, a dieta mais adequada para animais mantidos em ambiente termoneutro é a II (0,214%) e para animais estressados por calor a dieta ideal é a IV (0,428%). Conclui-se que o uso de parâmetros bioquímicos sanguíneos em animais de produção auxilia na avaliação nutricional e metabólica, permitindo realizar o ajuste nutricional de forma mais eficaz.
Palavras-chave bioquímica clínica, fosfato bicálcico, suínos
Forma de apresentação..... Oral
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