Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2157

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Guilherme Fontes Valory Gama
Orientador DENISE CUNHA FERNANDES DOS SANTOS DIAS
Outros membros Daniel Teixeira Pinheiro, Lucian Alex dos Santos, Thaís de Castro Morais, Tiago Teixeira Viana Barros
Título Avaliação do potencial fisiológico e capacidade de recuperação de sementes de ervilha submetidas a estresse hídrico.
Resumo A ervilha (Pisum sativum L.) pertence à família das fabáceas e desempenha um importante papel nutricional em dietas de animais e seres humanos. Assim como a maioria das espécies, quando submetida a estresse hídrico, a ervilha tem sua germinação e desenvolvimento afetados. A adaptação às condições de estresse resulta em eventos integrados que ocorrem em vários níveis, envolvendo alterações morfológicas, anatômicas, celulares, bioquímicas e moleculares, variando com a espécie e o estádio de desenvolvimento da planta, bem como com o tipo de estresse, a duração e a intensidade do mesmo. Deste modo, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o potencial de germinação de sementes e crescimento de plântulas de ervilha, bem como a capacidade de recuperação das mesmas submetidas a estresse hídrico. O experimento foi realizado no Laboratório de Rotina de Sementes da Universidade Federal de Viçosa. Sementes de ervilha ITAPUÃ 600 foram submetidas ao teste de germinação em diferentes potenciais hídricos -0,2, -0,4 e -0,6 MPa induzidos por polietileno glicol 6000. Para o tratamento controle foi utilizada somente água destilada. O teste de germinação foi conduzido com 8 repetições de 25 sementes por tratamento em papel de germinação umedecido com as soluções e colocadas em germinador a 20ºC, sendo a porcentagem de plântulas normais avaliada no quinto dia. Após a primeira contagem de germinação, 4 repetições de cada tratamento foram transferidas para rolos de germinação com H2O destilada, ao mesmo tempo em que as outras repetições continuaram submetidas ao estresse até o 8° dia, quando também foram transferidas para o rolo de papel com H2O destilada por 3 dias, visando-se avaliar a capacidade de recuperação das sementes ao estresse. No 11º dia, foram realizadas as avaliações de comprimento de parte aérea e raiz, que foram medidas e secas em estufa a 75oC até a estabilização, para a avaliação da matéria seca. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado e os dados foram analisados no programa SAS, assim foram submetidos a análise de variância e as médias da primeira contagem comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade já as médias de massa seca e comprimento foram ajustadas a equações de regressão. A primeira contagem de germinação diminuiu à medida que os potenciais osmóticos decresceram sendo em torno de 34% para o controle e 0% para os demais tratamentos. O crescimento da parte aérea e da raiz das plântulas reduziu à medida que o potencial decresceu. Os dados de matéria seca em geral seguiram os mesmos padrões quando comparados aos de comprimento, indicando uma relação direta entre estes parâmetros. A redução dos potenciais osmóticos induzidos por PEG 6000 prejudica o vigor e a germinação de sementes de ervilha e produz efeitos drásticos na qualidade fisiológica de sementes. Nessas condições, não foi possível observar a recuperação de sementes de ervilha submetidas a estresse hídrico.
Palavras-chave germinação, potencial osmótico, Pisum sativum
Forma de apresentação..... Painel
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