Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2150

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Doenças, reprodução e comportamento animal
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Tácio Pereira Lima Cardoso Machado
Orientador GIOVANNI RIBEIRO DE CARVALHO
Outros membros Carlos Mattos Teixeira Soares, Dinah Kim, Flávia Vieira de Freitas, Iana Morais Souza, Ilana Nahas Duarte, Viviane Corrêa Medina
Título Avaliação da Junção Útero Placentária de Éguas Mestiças da Raça Bretão
Resumo Perdas em gestações avançadas representam um grande problema na produção de equinos, prejudicando éguas que além de deixarem de produzir um potro, podem ter baixos índices de concepção nos próximos acasalamentos. A causa mais frequente dessas perdas é a placentite, uma afecção que leva a ocorrência de mais de 30% de partos prematuros e óbitos dentro das primeiras 24 horas de vida (LeBlanc et al., 2004). A placentite é causada principalmente por uma infecção ascendente que tem como porta de entrada a cérvix. A área caudal do córion adjacente à estrela cervical apresenta-se lesionada e mais espessa e a sua superfície fica deslocada e coberta por exsudato fibronecrótico. Esse espessamento da junção útero-placenta (JUP), a partir dos 150 dias de gestação, é indicativo de insuficiência placentária e possível aborto. Essa patologia pode ser diagnosticada precocemente por meio da avaliação ultrassonográfica transretal da JUP. O objetivo deste trabalho foi mensurar a espessura da junção útero-placenta de éguas mestiças da raça Bretão do Setor de Equideocultura – UFV. Foram avaliadas as medidas da espessura da JUP de 5 éguas mestiças da raça bretão, com idades variando entre 4 e 10 anos, com 270 a 300 dias de gestação, com o intuito de relacionar a espessura da JUP em animais descendentes dessa raça com animais de outras raças. A aferição da espessura foi realizada segundo o método descrito por Troedsson e Sage, através da abordagem transretal com um transdutor de 5 MHz, cranial a junção cérvico-placentária, entre o meio ramo da artéria uterina e o fluido alantóide. Foi feita apenas uma medida entre 270 e 300 dias de gestação.A média da espessura das JUP obtida foi de 14,5 ±3,4milímetros (mm). A literatura sugere maior que 8mm de espessura para éguas entre 271 e 300 dias de gestação, maior que 10 mm entre 301 e 330 dias de gestação e maior que 12mm após 330 dias de gestação. No entanto, outros autores sugerem que medidas maiores que 12mm após 330 dias de gestação podem estar relacionadas a insuficiência placentária e aborto. Os resultados encontrados neste trabalho foram superiores aos sugeridos pela literatura. Talvez a raça trabalhada, animais hipermétricos, influencie na medida da JUP. Seria fundamental o acompanhamento da gestação até o final com observação do parto e avaliação da placenta.
Palavras-chave Éguas, Bretão, Junção utero-placentária.
Forma de apresentação..... Painel
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