Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2145

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Francine Apolônio Santana
Orientador SONIA MACHADO ROCHA RIBEIRO
Outros membros HERCIA STAMPINI DUARTE MARTINO, MARIA INES DE SOUZA DANTAS, Natália Medina Ramirez
Título Quantificação do teor de mangiferina em bebidas à base de extratos de folha de manga (variedade Ubá).
Resumo Introdução: A mangiferina é o principal composto fenólico bioativo da classe das xantonas. Presente em folhas jovens e cascas do caule da mangueira (Mangifera indica), a mangiferina possui atividade antioxidante, antidiabética, hipolipemiante, anti-inflamatória e imunomodulatória. Sua estrutura molecular cumpre os requisitos de Lipinski, favorecendo alta biodisponibilidade por via oral, podendo ser utilizado como fármaco. Este composto fenólico é facilmente extraído em infusões e decocções devido sua boa dissolução em água. Objetivo: Verificar qual o melhor método de extração da mangiferina a partir de folhas de M. indica variedade Ubá para produção de uma bebida com alto teor de mangiferina. Metodologia: As folhas foram coletadas no município de Coimbra –MG. Utilizou-se três variáveis para a produção da bebida, sendo elas o tipo de folha (nova ou velha), método de extração (decocção, infusão e ultrasson) e concentração 0,05 (2,5g de folha/50ml de água) , 0,025 (2,5 g de folha/ 100ml de agua) e 0,0125 ( 2,5g de folha/200 ml de água). Após o processo de extração, a mangiferina foi quantificada por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A análise estatística foi realizada utilizando software SISVAR 5.1, adotando-se o nível de significância de 1% de probabilidade. Resultados: Não houve diferença estatística (p>0,01) para os diferentes tipos de folhas, porém tanto as concentrações quanto os métodos apresentaram diferença (p≤ 0,01). Nas interações tipo de folha com concentração, tipo de folha com método e a interação tripla tipo de folha com concentração e com método também não apresentaram diferenças significativa (p>0,01). Na interação concentração com o método, foi observado diferença significativa (p≤ 0,01), logo, foi realizada uma análise de regressão para a mesma. Foi realizado teste Tukey para o método e para a concentração, mostrando que o melhor método de extração de mangiferina foi a decocção e o pior foi o ultrasson, e a melhor concentração é 0,05(2,5g de droga/50ml de agua) e a pior 0,125 (2,5g de droga/ 200ml de água). Conclusão: verificou-se que o método de extração que obteve melhor resultado foi a decocção, a concentração foi a maior (0,050) e entre os tipos de folhas não houve diferença.
Palavras-chave Mangifera Indica, mangiferina, extração
Forma de apresentação..... Painel
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