Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2090

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Lívia Maria dos Reis Barbosa
Orientador SERGIO LUIZ DE TOLEDO BARRETO
Outros membros Gabriel da Silva Viana, Jorge Cunha Lima Muniz, Raquel Mencalha, Warley Junior Alves
Título Energia metabolizável para codornas de corte
Resumo O fornecimento de energia é importante para qualquer espécie animal, sendo essencial para a manutenção, crescimento e reprodução. Para as aves, o teor de energia da ração pode influenciar significativamente no crescimento e na utilização dos nutrientes dos alimentos A energia dietética, de modo geral, provém do uso dos carboidratos, proteína e lipídeos, sendo os lipídeos as melhores fontes de energia a serem utilizadas pelos animais, pois além de fornecer energia com baixo incremento calórico, são fontes de ácidos graxos essenciais para manutenção da estrutura e função da membrana celular. Diante do exposto, foram realizados dois experimentos objetivando estabelecer as exigências nutricionais de energia metabolizável (EM) para codornas de corte no período de 1 a 14 dias de idade, utilizando-se 1.120 codornas de corte, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com sete tratamentos (2.600; 2.700; 2.800; 2.900; 3.000; 3.100 e 3.200 kcal de EM/kg de ração), oito repetições com 20 aves por unidade experimental. Houve redução linear (P<0,01) no consumo de ração (CR), energia metabolizável (CEM), proteína (CPB), lisina (CLIS) e na conversão alimentar (CA) com o aumento dos níveis de EM da ração. O peso corporal (PC) e o ganho de peso (GP) apresentaram efeito quadrático (P<0,03) o mesmo observado em relação a viabilidade (VIAB) das aves (P<0,01), estimando-se aproximadamente 2.820 kcal de EM/kg para ambos os parâmetros. O teor de matéria seca (MS) e teor de gordura (EE) das carcaças aumentaram linearmente (P<0,01), enquanto o teor de umidade reduziu (UM) (P<0,01) com o aumento dos níveis energéticos da dieta. O teor de proteína (PB) nas carcaças das aves não foi influenciado (P>0,05) pelos níveis de EM. A exigência de EM para codornas de corte de 1 a 14 dias de idade, para melhor desempenho, maior viabilidade das aves e adequada composição de carcaça é de 2.820 kcal de EM/kg de ração, correspondendo a uma relação de energia metabolizável:proteína bruta de 108,6. No segundo experimento, com o objetivo de determinar a exigência de EM para o período de 15 a 35 dias de idade, foram utilizadas 560 codornas de corte, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (2.850; 2.950; 3.050; 3.150 e 3.250 kcal de EM/kg de ração), oito repetições com 14 aves por unidade experimental. Verificou-se redução linear (P<0,01) no CR, CPB, CLIS e CA com o aumento dos níveis de EM da ração. O CEM, PC, GP e VIAB não foram influenciados (P>0,05) pelos níveis de EM utilizados. Os níveis de EM das dietas não exerceram influência (P>0,05) sobre a MS, teor de UM e proteína PB nas carcaças das codornas. Foi observado efeito quadrático (P<0,04) dos níveis de EM sobre o EE nas carcaças das aves. Assim o nível de EM de 2.850 kcal de EM/kg de ração, correspondendo a uma relação de energia metabolizável:proteína bruta de 125,05, possibilita desempenho satisfatório das aves e composição de carcaça adequada.
Palavras-chave composição da carcaça, Coturnix coturnix coturnix, desempenho
Forma de apresentação..... Oral
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