Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2070

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Karine Rosa Gonçalves
Orientador ELIANA CARLA GOMES DE SOUZA
Outros membros MARIA SONIA LOPES DUARTE, Paula Torres Trivellato, Sílvia Oliveira Lopes, Wellington Segheto
Título Consumo de alimentos protetores e preditores do risco cardiovascular em adultos do meio rural de São Miguel do Anta – MG
Resumo As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte no Brasil e no mundo, sendo responsáveis por altos custos diretos e indiretos, afetando atualmente todos os estratos sociais. O objetivo desse trabalho foi avaliar o consumo de alimentos e de nutrientes de risco e proteção cardiovascular em adultos da zona rural de São Miguel do Anta – Minas Gerais. Deste modo, foi desenvolvido um estudo transversal em que participaram 130 indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 25 e 59 anos, moradores da zona rural do município de São Miguel do Anta. Foram aplicados o recordatório habitual e o questionário que abrangia aspectos socioeconômicos e demográficos. Na avaliação nutricional dos recordatórios foi analisado o valor energético, proteínas, carboidratos, lipídios, perfil lipídico da dieta (colesterol, gordura, saturada, ácidos graxos poliinsaturados, monoinsaturados), fibras, vitamina A, vitamina C, vitamina E, vitamina B12. A maioria dos indivíduos (68,46%) possui baixo nível de escolaridade. Aproximadamente 58% dos indivíduos apresentam renda domiciliar igual ou inferior a 1 salário mínimo. Os dados relacionados ao hábito de fumar e consumo de bebidas alcoólicas mostraram uma prevalência de 14,62% e 23,85%, respectivamente. Em relação aos antecedentes familiares há uma prevalência de 43,85% de hipertensão arterial autorreferida. A média de ingestão de energia foi de 1837,75 ± 936,14 kcal/dia nos homens e 1264,23 ± 477,84 kcal/dia nas mulheres. A distribuição média do consumo de carboidratos, proteínas, lipídios, gordura saturada, gordura monoinsaturada e gordura poliinsaturada foi respectivamente, 57,6%, 17,0%, 25,5%, 17,1%, 15,5% e 13,2% nos homens e 59,7%, 16,6%, 23,7%, 10,1%, 7,2% e 9,6% nas mulheres. A média de ingestão, em gramas, de carboidrato, proteína, colesterol e fibras, foi respectivamente, 254g, 78g, 222g e 13,1g nos homens e 185g, 55g, 132g e 8,4g nas mulheres. No que se refere aos demais nutrientes, vitamina A, vitamina C, vitamina E e vitamina B12, observou-se uma média de ingestão, respectivamente de, 786,52g, 89,07g, 20,37g e 1,06g nos homens e 578,04g, 137,07g, 10,92g e 0,53g nas mulheres. Por fim, pode-se perceber que a população estudada é caracterizada por apresentar baixa renda, bem como pouca escolaridade, o que pode interferir no risco cardiovascular. O tabagismo e o hábito de consumir bebidas alcoólicas apresenta pouco prevalente na população e a enfermidade relacionada ao risco cardiovascular que está mais evidente é a hipertensão arterial. A média do consumo de gorduras saturadas encontra-se elevado e o de fibras e vitamina B12 baixos, constituindo-se em fatores que podem favorecer o risco cardiovascular. A média do consumo de vitamina A, C e E possivelmente encontram-se adequados, o que é interessante no que se refere à ação protetora destas vitaminas para o risco cardiovascular.
Palavras-chave Risco cardiovascular, alimentos protetores, alimentos preditores.
Forma de apresentação..... Painel
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