Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 2041

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Thais de Oliveira
Orientador JACKSON VICTOR DE ARAUJO
Outros membros Bruno Melo Gaspar, Fabio Ribeiro Braga, Lorendane Millena de Carvalho, Mariana Costa Fausto
Título Ação de fungos nematófagos no controle de helmintoses de suínos
Resumo Dentre as doenças que comumente acometem os suínos, a infecção por helmintos têm apresentado uma prevalência constante nos diferentes sistemas de produção e vem sendo associada a perdas econômicas no setor. Problemas atuais relacionados ao controle de resíduos químicos em carcaças e resistência a drogas anti-helmínticas mostram a necessidade de serem implantados, juntamente com o controle químico, programas estratégicos que possam interferir no ciclo dos parasitos. Nesse sentido, o controle biológico de helmintos de interesse veterinário por meio do uso de fungos nematófagos vem sendo avaliado ao longo dos anos, com resultados promissores. Com o objetivo de avaliar a atividade predatória dos fungos nematófagos Duddingtonia flagrans (isolado AC001), Monacrosporium thaumasium (isolado NF34) e Pochonia chlamydosporia (Isolado VC4) sobre larvas de terceiro estádio (L3) de Oesophagostomum spp., foram realizadas três associações distintas com os isolados fúngicos testados, sendo elas: grupo 1 (AC001 + NF34 + SF53), grupo 2 (SF53 + NF34 + VC4) e grupo 3 (AC001 + NF34 + VC4). Foram realizadas 6 repetições por grupo. Os fungos foram crescidos no meio ágar-água 2% (AA 2%), em placas de petri de 9.0 cm, mantidos em estufa BOD, a 25ºC, no escuro, por dez dias. Após esse período, 1000 larvas (L3) de Oesophagostomum spp foram adicionadas em cada placa e mantidas em estufa BOD, nas mesmas condições já descritas, por 7 dias. O grupo controle consistiu em seis repetições contendo somente AA 2% e 1000 L3. Após o período de sete dias, foi realizada a recuperação das larvas não predadas, por meio da técnica de Baerman, utilizando o conteúdo das placas. As larvas recuperadas foram, então, quantificadas, através de leitura em microscópio de luz, utilizado objetiva de 10x. Os resultados foram submetidos ao teste de Tukey, a 5% de probabilidade. As médias de redução de larvas nos grupos tratados foram: grupo 1 (Duddingtonia flagrans, Monacrosporium thaumasium e Monacrosporium sinense) redução de 77%, grupo 2 (Monacrosporium sinense, Monacrosporium thaumasium e Pochonia chlamydosporia) redução de 78% e grupo 3 (Duddingtonia flagrans, Monacrosporium thaumasium e Pochonia chlamydosporia) redução de 74%. Com relação às diferentes associações de isolados fúngicos, não foi observada diferença estatística entre os grupos tratados (p>0.05). Contudo, todos os três grupos de associações entre os fungos diferiram do grupo controle, sem fungos (p<0.05). Os resultados do presente trabalho demonstram a eficácia da associação dos isolados fúngicos AC001, NF34, SF53 e VC4 no controle de larvas de terceiro estádio de Oesophagostomum spp., podendo, assim, ser uma ferramenta a mais de controle para este parasito.
Palavras-chave Helmintoses, suíno, Oesophagostomum spp..
Forma de apresentação..... Oral
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