Resumo |
O projeto “Laboratório de Química Inclusivo” se originou partir de questionamentos a respeito da Educação Inclusiva e propõe práticas de laboratório relacionadas ao tema “Corpo Humano” que estejam adaptadas aos alunos com necessidades especiais. A realização do projeto se dá contando com sugestões de profissionais de Instituição especializada (no caso, APAE-Viçosa), e a partir daí, o grupo de pesquisa se propõe a socializar tais práticas com professores e alunos da instituição, buscando auxiliar no desenvolvimento de estratégias educativas adequadas às necessidades de cada aluno, aflorando habilidades e potencializando-as. O Colégio de Aplicação da UFV-COLUNI é um espaço de experimentação, desenvolvendo novas técnicas que favoreçam o aprendizado. Enquanto isso, a Educação Inclusiva tem como pressuposto oferecer escolarização a todas as pessoas que enfrentam algum tipo de barreira, sejam elas emocionais, físicas, sociais, religiosas ou culturais. Dessa maneira, envolver alunos e professores em um novo desafio de permitir o acesso ao conhecimento científico, através da adaptação de experimentos às realidades específicas, revelou-se como uma nova área de atuação dentro do Colégio. Dentre os objetivos e do projeto podemos citar a interação dos participantes com alunos de instituições inclusivas, visando à formação cidadã dos mesmos através da vivência de uma cultura de inclusão; o auxílio do desenvolvimento de habilidades e estratégias do professor, capacitando-o para atividades de inclusão, facilitando a transferência de conhecimento; a discussão de estratégias que favoreçam o processo de ensino-aprendizagem de acordo com a necessidade dos alunos, obtendo ideias e recursos que ofereçam melhor educação a todos; a exploração dos limites das crianças de modo a alcançar o máximo de suas potencialidades; o auxílio na criação de novas formas de estruturar o processo de ensino-aprendizagem, direcionado às necessidades dos alunos e adaptado à realidade da Instituição, favorecendo a Educação Inclusiva.A metodologia do projeto envolveu encontros com equipes da Instituição APAE-Viçosa, reuniões com professores para discutir as atividades, estratégias e necessidades dos alunos; desenvolvimento e adaptação das práticas e confecção dos roteiros, com a preocupação da utilização de materiais alternativos e de fácil acesso, além de serem realizadas oficinas com aluna da instituição e com licenciandos da universidade. Em uma etapa seguinte, os professores serão apresentados aos experimentos, auxiliando-os na capacitação para a inclusão e a ampla aplicação aos jovens atendidos. Por fim, o impacto social esperado com a realização do projeto é favorecer a inclusão de jovens com deficiência, garantindo os direitos e deveres da cidadania, incentivar a produção de novas ferramentas pedagógicas que respeitem as diversidades dos alunos, promover a capacitação contínua dos professores da educação inclusiva e aproximar a cultura acadêmica da cultura de inclusão. |