Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 1937

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Economia e desenvolvimento
Setor Departamento de Economia
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Luciene de Souza Galantini
Orientador FABRICIO DE ASSIS CAMPOS VIEIRA
Título A influência da dívida pública e do risco de default na dolarização da economia da Argentina
Resumo A dolarização financeira é vista como a manutenção, por parte dos agentes, de seus ativos e passivos em uma moeda externa forte, como o dólar U.S. A dolarização também é associada a ambientes de alta inflação que, pelo aumento generalizado do nível de preços em moeda doméstica, corrói o poder de compra dos agentes na economia. Deste modo, torna-se importante analisar a relação entre a dívida pública e o risco de default (calote) na economia da Argentina, bem como a influência destas variáveis na dolarização do país,para assim mostrar que em ambientes desfavoráveis, como de alta inflação, dependendo da classificação Minskyana dos países como speculative, ponzi ou hedge há uma diferença na forma de adoção de moeda externa forte, sendo a moeda doméstica em parte ou integralmente substituída. Através de um levantamento de dados das variáveis dependentes, para poder calcular o impacto no modelo, de alterações na percepção dos países credores quanto ao risco de default da Argentina, faz-se uma análise do período pós 1990 com base nos dados levantados sobre a variável depósito dolarizado da economia do país com base no total de depósitos e da parcela destes detidos em moeda externa. Para fazer esta estimativa, utilizou-se dados obtidos junto ao Banco da Argentina, em que a parcela de depósitos detidos com os residentes e os não residentes do país são divididos entre depósitos privados, em outras instituições financeiras, instituições não corporativas em moeda doméstica e em moeda externa. Em seguida, através de análise com modelo econométrico e com base na literatura sobre dívida, pode-se concluir que há dependência entre as variáveis, ou seja, quando há um aumento da dívida pública do país em relação ao PIB, há uma percepção pelas outras economias de que o risco de default é eminente (e elevado), e o país não irá honrar compromissos com os contratos estabelecidos, tendo como consequência a preferência pelos agentes econômicos de adotar uma moeda externa forte (elevando o grau de dolarização financeira) tais como o dólar e o euro, implicando em uma alta inflação que força mais ainda o nível de dolarização e a especulação dos agentes quanto aos rumos da economia, além do mais, a dependência da demanda externa por moeda com relação a taxa de juros do país e da taxa de juros externa e à taxa de câmbio.
Palavras-chave dolarização financeira, adoção de moeda externa, economia argentina
Forma de apresentação..... Painel
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