Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 1915

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biotecnologia
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Maíra Carolina de Almeida
Orientador WAGNER CAMPOS OTONI
Outros membros Ana Claudia Ferreira da Cruz, ANDREA DIAS KOEHLER
Título Análise da produção de 20E durante o cultivo fotoautotrófico de Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen
Resumo Pfaffia glomerata é uma planta de grande interesse para a indústria farmacêutica devido à produção do metabólito β-ecdisona (20E) (Festucci-Buselli et al., 2008). Conhecida como fáfia ou ginseng brasileiro apresenta grande potencial para consumo no mercado interno e também para exportação (Nascimento et al., 2007). Sendo assim, visando suprir a necessidade de matéria-prima para a indústria, são estudadas formas de maximização da cultura in vitro. Na propagação in vitro convencional são usados frascos vedados, restringindo as trocas gasosas com o ambiente externo, o que pode levar à desordens morfológicas e fisiológicas. No entanto, a fotoautotrofia pode ser induzida, excluindo-se a fonte de carboidrato do meio e aumentando-se as trocas gasosas no frasco de cultura. Neste ambiente a fáfia apresentou grande potencial fotoautotrófico (Iarema et al., 2012; Saldanha et al., 2012). Entretanto, estudos avaliando-se a produção de 20E em diferentes acessos ainda são escassos. Desta forma, este estudo visou compreender esta influência, avaliando-se 2 acessos de fáfia (LCT22 e LCT43) pertencentes ao banco de germoplasma do laboratório de cultura de tecidos vegetais BIOAGRO-UFV. Dois segmentos nodais sem folhas de aproximadamente 2 cm foram utilizados como explantes. Estes foram inoculados em meio de cultura constituído por sais MS (Murashige & Skoog, 1962), vitamina MS, 100 mgL-1 de mio-inositol e duas concentrações de sacarose (0 e 30 gL-1). O pH foi ajustado a 5,7 e gelificado com 6 gL-1 de ágar (Merck®, Alemanha). Cada frasco (7,5cmX15,5cm) continha 100 mL de meio e foram autoclavados a 121°C e 1,5 atm durante 20 minutos. Desta forma obtiveram-se os tratamentos (T): T1-acesso LCT43 e presença de sacarose; T2-acesso LCT43 e ausência de sacarose; T3-acesso LCT22 e presença de sacarose; T4-acesso LCT22 e ausência de sacarose. Todos os frascos foram fechados com tampas de polipropileno com 2 membranas [Politetrafluoretileno; MilliSeal® Air Vent, Tóquio, Japão]. Foram avaliadas as seguintes variáveis: altura da planta, comprimento do entrenó, diâmetro do caule, comprimento da raiz, número de nós, massa fresca e teor de 20E. Procedeu-se a análise de variância pelo teste F e teste de médias pelos métodos de Scott & Knott e Tukey a 5% de probabilidade, utilizando-se o programa Genes (Cruz, 2006). A altura das plantas e o comprimento dos entrenós não apresentaram diferenças estatísticas, à exceção do T4, que apresentou menor desenvolvimento. Tanto o diâmetro do caule quanto a massa fresca apresentaram as maiores médias nos tratamentos adicionados de sacarose. Da mesma forma, o número de nós foi maior nos tratamentos com o carboidrato. A presença de sacarose também aumentou o comprimento das raízes no acesso LCT22. Quanto à produção de 20E, as maiores médias foram observadas no acesso LCT43, na ausência de sacarose, sendo que esses dados corroboraram com os observados por Iarema e colaboradores (2012).
Palavras-chave Pfaffia glomerata, Metabólito secundário, 20E
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,66 segundos.