Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 1903

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Saneamento e resíduos
Setor Departamento de Engenharia Civil
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Alice do Carmo Precci Lopes
Orientador ANA AUGUSTA PASSOS REZENDE
Outros membros Nayara Vilela Avelar, Vitor Alencar Freitas da Silva, Walber Cabral de Andrade
Título Dispositivo de secagem de lodo por aeração forçada e natural
Resumo Dentre as etapas de tratamento do lodo das estações de tratamento de efluentes, os processos de desaguamento e secagem ocupam papel de destaque. Nestas etapas, o volume de lodo pode ser reduzido até 20%. No entanto, esses processos são onerosos ou demandam uma grande área, além de suas eficiências muitas vezes não atenderem a remoção de umidade requerida pelos processos de aproveitamento dos resíduos, principalmente aqueles que consideram o aproveitamento energético. Nesse contexto, o projeto buscou uma nova metodologia de secagem de lodo, visando baixo custo de implantação e operação, bem como baixo requerimento de área e de demanda de energia. O projeto se estruturou em três etapas, compreendendo, primeiro, a quantificação, caracterização, e classificação do lodo a ser estudado. A segunda etapa consistiu no desenvolvimento, implantação e monitoramento de dispositivos de secagem de lodo utilizando sistemas de aeração forçada e natural. O sistema de aeração forçada consistiu em 4 tratamentos, sendo variados o tipo de material estruturante (cavaco ou casca de eucalipto); modo de operação do sistema (sucção ou injeção de ar); e proporção do lodo junto ao material estruturante (5:1 ou 2,5:1). O sistema de aeração natural consistiu em dois tratamentos, variando apenas o tipo de material estruturante. A terceira etapa abordou um estudo preliminar de viabilidade econômica dos sistemas. O lodo biológico foi classificado como resíduo não perigoso e não inerte (Classe II A), conforme as normas NBR 10.004, NBR 10.005 e NBR 10.006. Dentre os dispositivos estudados, todos se apresentaram viáveis tecnicamente e ambientalmente. Em termos econômicos, os resultados preliminares indicaram um custo elevado para operação dos dispositivos de aeração forçada quando comparado com o custo para disposição final do lodo biológico em aterro. Em relação aos materiais estruturantes, o cavaco se apresentou uma opção interessante para o tratamento aeração natural. Entretanto, para aeração forcada, tanto o cavaco quanto a casca de eucalipto apresentaram resultados semelhantes. No que tange aos métodos de operação dos ventiladores (sucção ou injeção de ar), não foram observadas diferenças qualitativas entre os tratamentos. Tento em vista que este trabalho foi preliminar, é importante a continuidade e o aprimoramento dos experimentos, para melhor avaliação dos sistemas de secagem.
Palavras-chave Lodo, secagem, reaproveitamento de resíduos
Forma de apresentação..... Oral
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