Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social
20 a 25 de outubro de 2014
Trabalho 1890
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Educação e formação universitária |
| Setor | Departamento de Educação |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Maria Gontijo Castro |
| Orientador | DANIELA ALVES DE ALVES |
| Título | Ensino, pesquisa e extensão: percursos na Universidade Federal de Viçosa |
| Resumo | Esta pesquisa tem como recorte as funções de ensino, pesquisa e extensão na Universidade Federal de Viçosa com um olhar para o processo de institucionalização destas através da constituição histórica dos prêmios de mérito dos docentes e eventos de divulgação de trabalhos de iniciação acadêmica. Nesta pesquisa há a intenção de, partindo do domínio do instituído, aqui expresso pelas ações “prêmios e eventos” – que funcionam até hoje e que demarcam anualmente os rituais da UFV de valorização das três funções – atingir o domínio instituinte e dinâmico constitutivo das mesmas, procurando desvelar as várias negociações e disputas que ocorreram na instituição e que culminaram na promoção de eventos e prêmios para cada uma delas. Nesta direção, a pesquisa se propõe a identificar sujeitos e grupos envolvidos (na UFV) nestes debates e circunstâncias que contribuíram para a institucionalização de prêmios e eventos para as três funções, esta última redimensionada recentemente em evento único, sob a denominação de SIA (Simpósio de Integração Acadêmica). A pesquisa ainda se encontra em fase de coleta de dados, tendo sido realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema na história da UFV, a partir da qual se constatou a presença de uma prática de pesquisa e de extensão nas origens dessa instituição, criada nos moldes dos Land Grant Colleges americanos. Consideramos que o tema das funções universitárias no Brasil, expressas muitas vezes no âmbito de reformas educacionais, integra um processo mais amplo que se anuncia como de transição, rumo a transformações na forma de produzir ciência na universidade. A UFV teve suas peculiaridades nas formas de vivenciar essas funções, com financiamento de instituições estrangeiras, da extensão (rural) e da pesquisa experimental desde seus primórdios. Já na universidade brasileira, a valorização dessas funções pelo Estado se dá com investimentos públicos direcionados para a pesquisa somente a partir da década de 1950 e para a extensão mais fortemente na década de 1990. Na UFV esses investimentos trouxeram repercussões institucionais, entre as quais podemos citar, a partir do final da década de 80, a organização de programas de bolsas de iniciação científica no Brasil. Na UFV tivemos a criação de programa de bolsas de iniciação, nos anos 2000, para a extensão e, mais adiante, programas similares de bolsas foram criadas para o ensino, entre os quais se destacam o PIBID. Tais programas levaram a organização de eventos para divulgação desses trabalhos na UFV e de premiações institucionais dos docentes em cada uma dessas funções. A coleta e análise de dados sobre esse processo ainda está em andamento. |
| Palavras-chave | Educação Superior, Práticas institucionais universitárias, Iniciação científica |
| Forma de apresentação..... | Painel |