Ciência e Tecnologia: bases para o Desenvolvimento Social

20 a 25 de outubro de 2014

Trabalho 1860

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Envelhecimento e qualidade de vida
Setor Departamento de Economia Doméstica
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Núbia Cristina de Freitas
Orientador SIMONE CALDAS TAVARES MAFRA
Outros membros Emília Pio da Silva, Estela da Silva Fonseca
Título O que diz os dados sociais do IPEA sobre o envelhecimento da população brasileira
Resumo O envelhecimento da população brasileira pode ser considerado uma conquista, quando se observa as melhoria nas condições de vida dos idosos. Pensando na importância social do envelhecimento é que este estudo teve como objetivo discutir tal vertente a partir da base de dados sociais do IPEADATA, considerando a discussão dos temas Assistência Social e Desenvolvimento Humano nos últimos 30 anos. Os dados obtidos nas tabelas do IPEDATA foram digitalizados em planilha eletrônica Excel, posteriormente analisados de acordo com as variáveis do programa, assim os resultados obtidos foram expressos em porcentagem e apresentados e discutidos por meio de gráficos e tabelas. O aumento de expectativa de vida ao nascer pôde ser comprovado pelo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal/Longevidade, que mostrou que em todas as regiões brasileiras houve um aumento significativo da expectativa de vida, sendo este similar entre as regiões Sul, Centro-oeste e Norte. Houve ainda um aumento da taxa de envelhecimento em todas as regiões brasileiras, destacando- se o Sudeste, Sul e Nordeste. Ao mesmo tempo que se eleva a taxa de envelhecimento, tem-se uma redução na fecundidade da população nas três últimas décadas. A região Sul teve a maior queda na taxa de fecundidade no período entre 1991 a 2010, seguida, da região sudeste. Ao se discutir o gênero feminino, os dados de 1991 a 2000 e 2000 a 2010 revelaram que, a porcentagem de mulheres idosas no país era superior a de homens em todas as faixas etárias, destacando a superioridade das idosas com 80 anos ou mais. Os dados do IPEADATA também revelaram uma falência social para a região Nordeste ao mostrar que essa é a região onde havia o maior número de pessoas vulneráveis e dependentes de idosos. A renda vitalícia sofreu uma diminuição ao longo dos anos e as regiões Nordeste e Sudeste foram as que apresentaram o maior número de benefícios concedidos. Diante disso pode-se concluir que houve um aumento da expectativa de vida em todas as regiões brasileiras, o que resultou na elevação da taxa de envelhecimento, destacando-se a maior presença de mulheres na população idosa. A família tem sido dependente financeiramente de seus idosos e isso tem aproximado a população idosa da linha de pobreza. O risco de pobreza para os idosas pode ser considerado alto, visto que muitos possuem apenas a renda proveniente do benefício de prestação continuada. Ao considerarmos a carga de despesa ou as necessidades básicas de um indivíduo idoso, este benefício pode não ser suficiente para manutenção de um nível de vida digna e consequentemente acesso ao bem-estar social e qualidade de vida, expondo os mesmos ao risco social no processo de envelhecimento.
Palavras-chave Envelhecimento, assistência social, risco social
Forma de apresentação..... Oral
Gerado em 0,66 segundos.