Das Montanhas de Minas ao Oceano : Os Caminhos da Ciência para um futuro sustentável

20 a 24 de outubro de 2025

Trabalho 22420

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Dimensões Econômicas: ODS11
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Sabrina Katllyn Duarte Prados
Orientador LUCAS MARTINS GUIMARAES
Outros membros Gabriel Soares da Silva Santos, Gustavo Paiva Reis Bar Souza
Título Avaliação do Estado das Calçadas da Rua Capitão Franklin de Castro, Rio Paranaíba - MG.
Resumo Este trabalho de extensão apresenta uma avaliação das condições das calçadas da Rua Capitão Franklin de Castro, localizada no município de Rio Paranaíba - MG. A atividade foi desenvolvida como parte prática da disciplina ECV 320 - Transportes, ofertada pela Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba (UFV-CRP), e teve como foco principal a mobilidade urbana e a acessibilidade, destacando a importância das calçadas como espaços fundamentais para o deslocamento seguro e inclusivo de pedestres, especialmente aqueles com mobilidade reduzida. O principal objetivo do estudo foi diagnosticar o estado de conservação e acessibilidade das calçadas, aplicando e validando a metodologia proposta por Luana Costa Viriato (2018). A metodologia adotada baseou-se em critérios específicos definidos pela autora, por meio de uma planilha estruturada que permite a análise por trechos, com parâmetros relacionados à conservação física e à acessibilidade. A coleta de dados envolveu inspeções visuais in loco, preenchimento de formulários e posterior consolidação das informações em planilhas. A avaliação final foi feita com base nos cálculos do Índice de Qualidade da Calçada e da Classificação de Acessibilidade, conforme equações e tabelas da metodologia utilizada. Os resultados revelaram um cenário preocupante: 33,3% das calçadas foram classificadas como “Falido”, apresentando deficiências graves, como ausência de área livre, falta de rampas de acessibilidade, presença de obstáculos fixos e condições que as tornam intransitáveis. Outros 16,7% foram considerados “Ruins” e 5,6% “Regulares”. Embora 44,4% tenham recebido a classificação “Bom”, nenhum dos trechos avaliados foi considerado “Ótimo”, segundo os critérios da metodologia. Esses dados indicam que mais da metade das calçadas não atende aos requisitos mínimos de acessibilidade, comprometendo a mobilidade de grupos vulneráveis e gerando insegurança para os usuários em geral. Diante desse diagnóstico, conclui-se que grande parte da via apresenta condições inadequadas para os pedestres, sendo urgente a implementação de ações corretivas. Entre os principais problemas observados estão: ausência de área livre, inexistência de rampas, falta de sinalização tátil, pavimento danificado e presença de obstáculos. O estudo reforça a importância de políticas públicas voltadas à mobilidade urbana inclusiva, com destaque para a responsabilidade compartilhada entre poder público e proprietários de imóveis. São sugeridas ações como: elaboração de um plano municipal de acessibilidade com base nas normas ABNT NBR 9050:2015 e NBR 16537:2024; fiscalização ativa por parte da prefeitura, com suporte técnico especializado; campanhas educativas voltadas à comunidade; implantação de projetos demonstrativos e uso de ferramentas digitais para monitoramento e gestão das calçadas. Essas medidas visam garantir o direito de ir e vir de todos os cidadãos, promovendo uma cidade mais acessível, segura e inclusiva.
Palavras-chave Acessibilidade, Calçadas, Rio Paranaíba.
Apresentações
  • Painel: Hall PVA, 22/10/2025, de 10:00 a 12:00
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